terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Temos de combinar um almoço

"Temos de combinar um almoço", foi uma frase que repetimos vezes sem conta.

Curiosamente, não o dissemos no sábado. Não sabíamos que seria a nossa despedida.

Ainda me parece mentira. E injusta, muito injusta, esta rasteira que a vida te pregou.

Vou lembrar-me sempre do teu sorriso e do "olá miúda" que atiravas quando me vias.

A tua partida, tão inesperada e cruel, mostra-nos a todos quão frágil é a vida e quão estúpidos somos por adiar almoços. E eu estou a adiar demasiados.

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Coisas que me ultrapassam

Quem anda por este mundo dos blogues sabe como escrever neles, pelas inúmeras virtudes terapêuticas, se pode tornar um vício.

Isso percebo bem. O que me ultrapassa são as guerras entre blogers (será assim que se escreve a designação de quem escreve em bloguers?).

Questiono-me o que fará algumas pessoas envolverem-se em batalhas de posts, que dão direito a insultos e outras trocas de galhardetes, com outras que nem conhecem. Chega a haver quem crie blogues, propositadamente, para criticar outros.


Será falta de princípios, excesso de tempo livre (....)? Ou seremos nós, raça humana, quezilentos por natureza?

Um fenómeno curioso que me deixa a pensar.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Capuchinho Vermelho

Respondendo à Lina, vou contar a história da Capuchinho Vermelho.

Este ano, a avó Mira arranjou um fato de capuchinho vermelho para a Leonor.

Andava eu toda entusiasmada, à espera do dia em que a iria mascarar e a pequena muito contrariada. Não quera, nem por nada, ir de capuchinho vermelho. Queria ir de ovelha choné.

Na manhã do dia, pelo qual tanto esperei, foi uma guerra para lhe enfiar o disfarce.

Quando saímos de casa, eu arrastava uma menina de beiço estendido. A capuchinho vermelho sem capuchinho (não consegui enfiar-lhe a capinha vermelha).

Qunado a ia tirar do carro, disse-lhe "anda, capuchinho vermelho" e a resposta foi (em tom muito exaltado) "eu não sou capuchinho vermelho, sou Maria Leonor".

Ao final da tarde a avó Lili (com a paciência que só uma avó tem) conseguiu, de forma miraculosa, levá-la ao fotógrafo e (pasme-se) até há fotos dela a sorrir.

Conclusão, tal como a festa de Natal do infantário, este ano o carnaval ainda foi mais para mim do que que para quem era suposto ser.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Raio de sol



Um verdadeiro raio de sol na nossa vida, este pequeno panda quase a fazer 1 aninho.
Já corre a casa toda, a arrastar o rabo (que gatinhar não é com as minhas crias).

Dá gritinhos de alegria quando nos vê e guinchos de ensurdecer quando é contrariada.

Uma piolha cheia de personalidade.

Já estou a ver os meus trabalhos a quadruplicar quando começar a pegar-se com a mana.

A 3 meses de fazer 3 anos

A 3 meses (pouco menos) de fazer 3 anos, já anda ocupada a pensar na festa.

"Mamã, vou fazer 3 anos em casa?". Quer uma festa, para a qual vai convidar todos os amigos, e um bolo vermelho.

Nem quero pensar como será quando estiver a 3 meses de fazer 18 anos.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Genial e verídico

-"Mãe, quando é que o papá vem?"

- "Daqui a bocadinho"

-"Mãe, quando é que o papá vem?" (a subir de tom)

- "Daqui a 10 minutos"

- "Mãe quando é daqui a 10 minutos?" (a subir ainda mais de tom)

- "Quando comeres o arrozinho todo"

- "E porque é que eu tenho de comer o arroz todo, DIZ-ME LÁ?" (já a gritar)

Esta genialidade da minha filha é tão engraçada quanto assustadora

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Ponto de situação

Continuo sem paciência ( e energia) para o que quer que seja.


E com este estado de alma tenho sido muito egoísta. Entre outras coisas, tenho preocupado quem me quer bem.

Mas este post não é para dramatizar, é mesmo só para descansar algumas das pessoas que estranham a minha ausência e chegam a pensar que tive uma recaída.

Está tudo ok a esse nível. Em Março tenho as consultas de rotina de onco-hematologia e nefrologia.

Se não for antes, dou notícias nessa altura.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Só para dizer que

O tempo é pouco, a paciência ainda menos. Fisicamente está tudo bem, que eu saiba.

Obrigada a todos os que têm tentado saber de mim e desculpem o silêncio. De momento, não dá para mais.

Beijinhos

PS

Isto passa, talvez a vaga de frio ajude

15 anos depois

15 anos depois, eis que tive alta da consulta de onco-hematologia.  Diz a médica que as maleitas de que me queixo parecem ser coisas de “pes...