segunda-feira, 30 de setembro de 2019

Quem é a melhor mãe do mundo!

- Quem é a melhor mãe do mundo?
- É a da minha avó!

Toma lá que é para baixares a crista!

E por acaso, não desfazendo da minha, até tem razão.

quarta-feira, 25 de setembro de 2019

Quando as minhas filhas choram!

Há tempos, uma das minhas patroas saiu do treino a chorar. Houve duas colegas a dizer-lhe que não jogava nada e eram muito melhores que ela.
O primeiro impulso que tive foi dirigir-me às garotas e apertar-lhes o pescoço! Depois pensei falar com os pais.
Entretanto voltei a mim. As miúdas jogavam, efectivamente, melhor que ela. Sou cega mas não ceguinha, adaptando a expressão utilizada por uma amiga.
O que fiz foi explicar-lhe que a única coisa a fazer era esforçar-se para melhorar e ignorar os comentários. Certamente já teria tido o mesmo tipo de atitude com outros miúdos, noutras circunstâncias. É a vida e nós pais até poderíamos fazer o pino que nunca conseguiríamos evitar as frustrações dos nossos pequenos. E quem dera fossem as frustrações sempre estas ao longo da vida.
Podemos é tentar ensinar como as ultrapassar, o que exige que o saibamos fazer com as nossas e essa é a parte, ainda mais, lixada da questão.
Fim de história, que para bom entendedor meia palavra basta.

Uma vida nova a cada manhã

A cada manhã, por breves instantes, tenho a sensação que estou a nascer para uma nova vida. E gosto. Insufla-me a alma
 de força.
Vamos lá. Uma boa vida nova a todos.

quinta-feira, 19 de setembro de 2019

Todos os meus amigos têm/fazem!

Ser mãe de pré-adolescente, ainda por cima gaja, é sinónimo de viver em permanentes, e acesas, discussões que acabam (quase invariavelmente) com a famosa frase "todos os meus amigos têm/fazem".
Sendo um dos argumentos mais baixos que se pode utilizar, no meu modesto entender, é daqueles que mais me custa rebater. Acredito saber o que é melhor para a minha filha mas não posso ter a pretensão de achar que os outros pais estão todos errados.
Dou muitas vezes comigo a pensar nisto, até que inspirou e expiro até me voltar o discernimento.
Cada um sabe de si e das suas circunstâncias. E nem todos os amigos terão/farão aquilo que a patroa cismou no momento.
Dá sempre que pensar, em todo o caso.

terça-feira, 17 de setembro de 2019

Não sei em que mundo vivo

Por variados motivos que não vêm ao caso (nada de cuidado) estes tempos têm sido atribulados e só suportáveis porque há pessoas que, no meio dos seus mil e um afazeres, estão sempre disponíveis.
Não falo dos meus pais, retaguarda  impressionante e sem os quais não viveria, mas de Amigos e conhecidos que, por estes dias, me têm oferecido o seu tempo, os seus sorrisos, ombros e ( importantíssimo) sabido respeitar a minha ausência e necessidade de silêncio.
Cada um, da sua maneira, tem sido uma peça chave neste a que chamo o "caminho das pedras".
E é por isso que hoje, no meio dos meus pensamentos, dei por mim a questionar em que mundo vivo. Não é, certamente, naquele de que tanta gente se queixa no qual as pessoas são, dizem, cada vez mais egoístas.
O meu mundo está cheio de gente capaz de transformar as tais pedras em bolas de sabão. 
Espero que o vosso também.

sábado, 14 de setembro de 2019

Fica sempre algum perfume na mão de quem oferece flores!

Hoje foi dia de receberes flores, querida avó. Tu, que ao longo da vida tantas semeaste com o coração, ficou-te o perfume nas mãos. E que bom é continuar a recebê-las de ti, no sorriso nunca negado a quem te rodeia.
Parabéns pelas 86 primaveras e que saibamos nós seguir-te o exemplo. O mundo seria tão mais florido.

sexta-feira, 13 de setembro de 2019

Novo ciclo

Formosas e (in)seguras lá foram elas a caminho de um novo ciclo, comigo sempre a tentar manter a distância necessária a que sintam que sendo livres nunca estarão sós.

quinta-feira, 12 de setembro de 2019

Sinais dos tempos!

Falávamos sobre o meu quinto ano e sobre o facto de ir a pé para casa e fazer o meu almoço.
A criatura, de olhos esbugalhados, perguntou porque é que o avô me deixava fazer isso e a ela jamais permitir o mesmo. Boa questão. Sinais dos tempos!

quarta-feira, 11 de setembro de 2019

Aquela altura do ano em que me sinto uma péssima mãe!

Questiono-me, frequentemente se estarei a ser boa mãe sendo certo que sinto dar o meu melhor. Mas há alturas pré-definidas em que sinto ser péssima. Uma delas é no início do ano escolar, quando tenho de indicar a dosagem do Benuron e do Brufen.
Sei lá eu!

terça-feira, 10 de setembro de 2019

Terceiro ano! Vai-se ver lixada!

Terceiro ano! Vai-se ver lixada! É assim, com exacerbado racionalismo, que a patroa mais velha encara a nova etapa da vida da irmã.
Já está, obviamente, proibida de partilhar esta percepção com a visada mas algo me diz que esta será só mais uma ordem que violará com gosto.
Com irmãs destas ...

Que importa?

Que importa lembrar nomes e relações de parentesco se a raiz do Amor está fortemente presa ao coração, lugar onde nascem os afectos cuja memória é intocável?

domingo, 8 de setembro de 2019

Lancheiras - aquele odiozinho de estimação!

E diz-me de volta às lancheiras, cuja preparação abomino.
A árdua tarefa de escolher lanches minimamente saudáveis e que agradem às esquisitinhas. O eterno receio de mandar pouca coisa, desvanecido ao final de cada dia ao ver a comida que volta para trás e renovado no dia seguinte ....
Uma canseira.

quinta-feira, 5 de setembro de 2019

E a discussão mais estéril do dia foi sobre ....

... os livros escolares, naturalmente, com a patroa pequena muito zangada por ter menos do que a irmã.
Ainda pensei intervir mas percebi que qualquer explicação sobre o facto de ter menos coisas  que a irmã não ser, sempre e necessariamente, mau se  revelaria prematura e por isso mesmo inútil.
Em todo o caso é giro perceber como, em pleno século XXI, a recepção dos livros novos ainda causa a excitação que se vivia no tempo dos afonsinhos.

quarta-feira, 4 de setembro de 2019

Setembro é mês de lembrar as doenças malignas do sangue

Nunca saberei o que fez com que as minhas células começassem a trabalhar desordenadamente dando origem a um linfoma.
Uns dirão que a culpa é do meu sedentarismo. Outros de leite que sempre bebi ou das gomas que comi. Existem mil e uma teorias, mais ou menos empíricas, sobre comportamentos de risco mas o certo é que no que toca às causas das doenças malignas do sangue pouco se sabe.
Porquê, então, consciencializarmo-nos sobre elas? Assim se repente vejo algumas razões. A necessidade de estar atento aos sinais que o corpo nos dá; a percepção de que não acontece só aos outros e o deixarmos de cair na tentação de culpabilizar quem fica doente. Tudo razões que se podem resumir na valorização da vida e de tudo o que vivemos. Falemos pois, sem medos e rodeios, do cancro.

domingo, 1 de setembro de 2019

Nova música da (na) minha vida

Nova música da (na) minha vida de pois de numa manhã, faz hoje uma semana, ter marcado o início de uma viagem marcante. Perdoai-me a lamechice, mas há alguma inevitável. Talvez resquício da teenager sonhadora que um dia fui.

Não é minha irmã, é a minha cruz!

- Vai chamar a tua irmã!
- Não é minha irmã, é a minha cruz!


15 anos depois

15 anos depois, eis que tive alta da consulta de onco-hematologia.  Diz a médica que as maleitas de que me queixo parecem ser coisas de “pes...