segunda-feira, 31 de janeiro de 2022

E se for cancro?

Estava a comentar com a cria mais nova que provavelmente iria precisar de trocar de almofada pois acordo cheia de dores no pescoço, quando ela disparou a pergunta a frio. E se for cancro?

Recebi a pergunta como se tivesse levado um soco no estômago mas rapidamente me recompus. Calmamente, respondi que era normal ter dores no pescoço e muita gente as tinha.

A pequena não se contentou com a resposta e perguntou “mas o cancro pode voltar?”. Respondi-lhe calmamente mas com verdade. Por vezes o cancro volta mas eu sou acompanhada regularmente pelos médicos e ela não precisa de estar preocupada.

Este episódio veio relembrar-me quão atentas, perspicazes e sensíveis são as crianças e acima de tudo a importância de lhes falar a verdade. Podemos pensar que as protegemos ao tentar ocultar certos temas mas é um grande engano. Elas apercebem-se de tudo e o pior que lhes podemos fazer é tentar tapar o céu com a peneira. As crianças precisam e merecem que sejamos verdadeiros.








domingo, 30 de janeiro de 2022

Basket, um jogo revelador


 Gosto do basket e do seu frenesim que, curiosamente, me distrai. Este será um dos desportos mais revelador daquilo que é a vida. Em segundos se passa da derrota à vitória e vice versa. Haja coração e viva o CPE.

sábado, 29 de janeiro de 2022

Gato Boris em dia de reflexão

 E aqui temos o gato Boris a viver o dia de reflexão.

Assim se vêem as enormes diferenças entre os animais e os seres humanos.

Boas reflexões para todos.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2022

Apoios às empresas vs apoios às pessoas

Fico muito preocupada (e até possuída, porque não assumi-lo?!) quando vejo a dificuldade de muitos em perceber que os apoios às empresas não são mais do que apoios (indirectos) às pessoas!
De facto, as empresas (POR SI) não precisam de apoios nenhuns mas precisam deles para (espantemo-nos) poder empregar pessoas.
As nossas empresas que, em mais de 99% da sua totalidade, são micro, pequenas ou médias empresas, empregam milhares de pessoas e mais empregariam se pudessem. Apoiá-las é uma forma de aumentar a sua capacidade de empregabilidade.
Além de que empresas saudáveis são boas contribuintes, gerando importantes receitas para os tais apoios às pessoas.
De maneira que colocar o enfoque no apoio às empresas não significa que as pessoas fiquem esquecidas. Bem pelo contrário. Certamente ninguém quer uma sociedade dependente dos apoios às pessoas. Falamos tão somente de apoios complementares e necessários a umas e outras, assim saibam implementá-los.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2022

Perdida de mim

Perdida de mim e das certezas que queria ter

Busco um caminho sem destino conhecido

Ousando parar para respirar

E avançar, superando fragilidades e medos 

Apostando na fortuna de quem pouco mais anseia do que encontrar-se.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2022

Letra boa

 


Depois de muitos anos de gozo, eis que alguém valoriza a minha letra - “mãe, a tua letra é boa para escrever diários!”.
Obrigada meu amor, por me mostrares o lado bom da minha letra. Lamentavelmente, não é boa ao ponto de ter conseguido impedir que (há largos anos) a tua tia mais velha lesse o meu diário e me chantageasse durante uns tempos.

terça-feira, 25 de janeiro de 2022

Campanha eleitoral também é sinónimo de partilha

 E cá estão os meus vizinhos a partilhar informação uns com os outros. Como dizer-lhes, de forma fofinha, que todos nós recebemos a mesma coisa nas respectivas caixas de correio?



domingo, 23 de janeiro de 2022

Já se lembraram de parar para respirar?

Sei que a pergunta parece estúpida. Consta que respiramos cerca de 23000 vezes por dia e é algo tão instintivo que nem nos damos conta deste fenómeno vital.

Não é por acaso que quando estamos irritados nos dizem para inspirar e expirar. Pessoalmente sou cada vez mais adepta do parar para respirar. Não devíamos deixar que algo tão importante fosse quase um acaso.

sábado, 22 de janeiro de 2022

Planos qb

A festa foi sendo adiada por motivos vários, até que se marcou o dia. A ideia era aproveitar a vinda de familiares que moram fora do país

Escusado será dizer que a bicheza resolveu fazer das dela e a viagem teve também de ser adiada.

Já seríamos poucos e menos seremos mas o essencial nunca pode ser o número. Essencial é que esses poucos estejam de coração. E que todos aprendamos de uma vez a diferença entre planear e adiar. Planear qb, que não existem condições ideais.

O dia esse é (como sempre) todo do menino da festa. Vais ter uma grande surpresa pequeno Gustavo. E vais estafar-nos a todos com essa energia inesgotável que nos faz rir a toda a hora, ao mesmo tempo que corremos para evitar que as asneiras aconteçam. 

sexta-feira, 21 de janeiro de 2022

19 movimentos e partidos! 19!

Dia 30 teremos a grande responsabilidade de escolher um de entre 19 movimentos e partidos candidatos às eleições! Fazendo as contas, presumindo a existência de 9.000.000 de eleitores em Portugal  (assim por alto e não descontados os mortos dá 474.000 para cada um (de forma arredondada). Entre tanta variedade alguma há-de agradar. É escolher, senhores. É escolher.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2022

Eu também escolhi viver!

Falávamos online sobre o Covid (que mais), quando uma de nós disse - "eu escolhi viver" - dando exemplos daquilo que tem feito nestes tempos ao nível da sua vida social.

Sei que esta minha amiga está consciente que, provavelmente, um destes dias ficará infectada com Covid mas isso não a impediu de viver, tomando todos os cuidados ao seu alcance pois é muito responsável e sensata. 

Tive pena de não estar ao lado dela naquela hora para lhe dar um grande abraço e dizer quanto me revejo na sua corajosa decisão. 

No momento em que vivemos com o medo ao rubro é fácil esquecermo-nos que ninguém é dono da vida, que do nada o coração pode (tão simplesmente) deixar de bater, podemos ser surpreendidos com uma doença grave vinda de não se sabe onde (e muitos mais são os exemplos que podia dar sobre o sopro que é a vida).

Não faz (pois) sentido deixar de viver por causa do medo que algo que pode (ou não) vir a acontecer.

Especialmente quando não temos qualquer controle sobre essa tal coisa.

Eu também escolhi viver. 

A vida foi-me dada uma segunda vez, mau seria se a desperdiçasse. Claro que não me enfio em locais apinhados, uso (com grande sacrifício) máscara, lavo bem as mãos (já o fazia antes, note-se), arejo a casa, já tenho a 3ª dose da vacina agendada (...), ou seja tomo os cuidados que posso ter de acordo com aquele que é o conhecimento actual.

Mas   vivo.  E estou consciente que (provavelmente) mais tarde ou mais cedo serei apanhada pelo bicho mas tenho a certeza que pior que isso seria ter-me deixado morrer de medo até esse dia.




sábado, 8 de janeiro de 2022

Subconsciente de uma mãe

 - És tão fofinha! Só me apetece apertar-te o pescocinho! 

Nota: juro que o meu consciente queria dizer “só me apetece apertar-te as bochechinhas”.

Volte sempre senhor carteiro

  Volte sempre senhor carteiro. Volte sempre.