Hoje, ao contribuir para o peditório da LPCC, não pude deixar de lembrar (com carinho e um nózinho na garganta) os voluntários que todos os dias doam parte do seu tempo aos pacientes do IPO.
Pela companhia, carinho e aquele cheirinho a café, um grande bem haja.
sábado, 31 de outubro de 2015
"Aquelas meninas devem dar cabo dos pais"
Saímos de casa e uma vizinha meteu-se com a Leonor que, com o ar mais cândido do mundo, baixou a cabeça e não respondeu.
A senhora ainda insistiu e acabou por dizer "então, vocês falam tanto e agora não me respondes? Lá em casa até dizemos "aquelas meninas devem dar cabo dos pais!".
Sentindo-me compreendida, aproveitei para me desculpar e disse "devem ouvi-las a elas e a mim; peço desculpa, mas às vezes tiram-me do sério!"
Simpaticamente, respondeu-me que só as ouvia a elas, coisa que (naturalmente) acho impossível.
Mas pronto, deu para ver o que a vizinhança pensa de nós.
quinta-feira, 29 de outubro de 2015
Meu Amor pequenino
Um dia hei-de conseguir escrever assim. Que bela, singela e profunda declaração sobre um Amor que é tudo menos pequeno.
Batalhas de flores
Está a chegar o dia 1 de Novembro e as conversas/discussões do costume sobre "aquele que este ano não veio ao cemitério!; "o outro que trouxe um arranjo pequeno, com poucos verdes!" e ainda "o outro que nunca enfeita a campa do pai e da mãe!".
Não tenho a tradição de enfeitar campas, nem sinto necessidade de ir ao cemitério para me sentir próxima daqueles que me são queridos e já partiram da vida terrena. Tenho a graça de os ter acompanhado sempre, especialmente nos tempos mais duros, e os manter vivos em mim.
Respeito muito quem o faz. Só abomino a mesquinhez de ignorar as pessoas em vida e "honrá-las" na morte com limpezas de lápides e competição de flores.
quarta-feira, 28 de outubro de 2015
O sítio que dói mais aos meninos
- Sabes, pai, o G. anda sempre atrás de nós no recreio e dá-nos pontapés. E nós também lhe damos a ele.
- Tens de fazer queixa à funcionária. Não quero que batas aos outros, só se tiveres de te defender!
- Mas eu já já sei qual é o sítio onde dói mais aos meninos!. É na p.!
- Tens de fazer queixa à funcionária. Não quero que batas aos outros, só se tiveres de te defender!
- Mas eu já já sei qual é o sítio onde dói mais aos meninos!. É na p.!
terça-feira, 27 de outubro de 2015
Dores nos ossos
Tem dores nos ossos? Todos temos, não é?
E que tal parar para pensar no porquê dessas dores?
...
...
Temos dores porque ... temos ossos e, acima de tudo, porque estamos VIVOS!
NOTA: ensinamento, só aparentemente básico, que recebi este fim de semana e me fez sentir na obrigação de partilhar.
E que tal parar para pensar no porquê dessas dores?
...
...
Temos dores porque ... temos ossos e, acima de tudo, porque estamos VIVOS!
NOTA: ensinamento, só aparentemente básico, que recebi este fim de semana e me fez sentir na obrigação de partilhar.
1,ºs testes
Passado o 1.º mês de aulas, é tempo de fazer os 1.ºs testes.
A adaptação da Leonor à escola primária não podia estar a correr melhor. A cachopa é super responsável e assim que chega a casa vai fazer os deveres, sem que seja necessário andar atrás dela.
Claro que se distrai imenso pelo meio, mas nada de muito stressante a avaliar por relatos que vou ouvindo de amigas. Obviamente, simultaneamente, tenho a pequena a querer fazer os deveres também e a delirar sempre que acha que conseguiu escrever uma palavra. Uma delícia, a minha Tita.
O único problema que existe na escola será ... a língua que não lhe cabe dentro da boca.
Ontem foi mudada de lugar pela 2.ª vez, mas nada que coloque em causa a aprendizagem segundo a professora.
(Pormenor, ontem era dia de o pai ir reunir com a professora. Se bem me lembro, no meu tempo esse era o dia em que ninguém movia um músculo na sala de aula, na esperança que a professora esquecesse as queixas que tinha para apresentar).
Em resumo, tudo corre sobre rodas.
Venham os testes.
A adaptação da Leonor à escola primária não podia estar a correr melhor. A cachopa é super responsável e assim que chega a casa vai fazer os deveres, sem que seja necessário andar atrás dela.
Claro que se distrai imenso pelo meio, mas nada de muito stressante a avaliar por relatos que vou ouvindo de amigas. Obviamente, simultaneamente, tenho a pequena a querer fazer os deveres também e a delirar sempre que acha que conseguiu escrever uma palavra. Uma delícia, a minha Tita.
O único problema que existe na escola será ... a língua que não lhe cabe dentro da boca.
Ontem foi mudada de lugar pela 2.ª vez, mas nada que coloque em causa a aprendizagem segundo a professora.
(Pormenor, ontem era dia de o pai ir reunir com a professora. Se bem me lembro, no meu tempo esse era o dia em que ninguém movia um músculo na sala de aula, na esperança que a professora esquecesse as queixas que tinha para apresentar).
Em resumo, tudo corre sobre rodas.
Venham os testes.
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