Necessito, desesperadamente, de rumar ao 36 (na verdade regressar).
Sei tudo aquilo de que necessito. Sobra-me tanta parvoíce quanto a vontade que me falta de dar o 1.º passo.
Ai a minha vida ...
terça-feira, 2 de agosto de 2016
Esta teve piada, tenho de admitir
EU - estão a decorrer os treinos de captação para o futebol do Beira Mar; atletas nascidos em 2011 e 2009 podem participar
era o meu sonho
Referia-me às meninas, e ele sabia. Teve piada. Tenho de admitir :)

ELE -
Referia-me às meninas, e ele sabia. Teve piada. Tenho de admitir :)
segunda-feira, 1 de agosto de 2016
5 minutos é muito tempo (excepto para o nosso umbigo)
Nunca tive por hábito estacionar em cima de passeios ou 2.ª fila, mas admito que foi preciso uma experiência pessoal mais delicada para ficar desperta para a questão das acessibilidades (ou falta delas).
Quando fiz a quimio, tinha a Leonor meses, ficava muito impressionada com alguns pacientes com que me cruzava no IPO e cuja falta de forças obrigava a usar cadeira de rodas.
Questionei-me muitas vezes "e se fosse eu?".
Nesta fase conduzia um carrinho de bebé, tarefa nada fácil apesar da vantagem, quando comparada com a de andar cadeira de rodas, de ser um período transitório. As minhas forças eram poucas, na altura. E inversamente proporcionais à vontade que tinha de passear com a minha bebé.
Foi uma luta, dificultada por todos os degraus e outros desníveis que é necessário transpor sempre que saímos à rua, para não falar nos carros estacionados de forma selvagem por quem pensa que 5 minutos é pouco tempo (ou se calhar nem pensa no tempo porque simplesmente se esquece que vive em sociedade).
Apesar da dificuldade, consegui fazê-lo. Mas há quem não tenha a mesma sorte, apesar da tenacidade.
Vejam ESTE vídeo que é simplesmente genial pela assertividade na forma como pega na mensagem.
Ao autor da ideia, uma grande vénia.
Espero que toque em muitas consciências.
Quando fiz a quimio, tinha a Leonor meses, ficava muito impressionada com alguns pacientes com que me cruzava no IPO e cuja falta de forças obrigava a usar cadeira de rodas.
Questionei-me muitas vezes "e se fosse eu?".
Nesta fase conduzia um carrinho de bebé, tarefa nada fácil apesar da vantagem, quando comparada com a de andar cadeira de rodas, de ser um período transitório. As minhas forças eram poucas, na altura. E inversamente proporcionais à vontade que tinha de passear com a minha bebé.
Foi uma luta, dificultada por todos os degraus e outros desníveis que é necessário transpor sempre que saímos à rua, para não falar nos carros estacionados de forma selvagem por quem pensa que 5 minutos é pouco tempo (ou se calhar nem pensa no tempo porque simplesmente se esquece que vive em sociedade).
Apesar da dificuldade, consegui fazê-lo. Mas há quem não tenha a mesma sorte, apesar da tenacidade.
Vejam ESTE vídeo que é simplesmente genial pela assertividade na forma como pega na mensagem.
Ao autor da ideia, uma grande vénia.
Espero que toque em muitas consciências.
domingo, 31 de julho de 2016
Quando a Marisa Monte convida a Carminho
Quando vi a divulgação do concerto que a Marisa Monte daria com a Carminho nos Jardins de Serralves, não resisti.
Gosto imenso de duetos e algo me dizia que este resultaria.
Ontem lá fui, com a mana do meio e duas boas amigas.
Não me enganei. Aquelas duas funcionam bem em conjunto. A Marisa de Monte não será um "animal de palco", parece extremamente tímida, mas tem uma voz e talento que sobram e foi ganhando segurança ao longo do "show".
Gostei particularmente da interacção entre as duas e do enquadramento que fizeram das músicas. Aprendi algumas coisas e cheguei a ficar envergonhada com a minha falta de cultura (ou atenção).
Nunca me tinha apercebido, por exemplo, que o texto que o Arnaldo Antunes recita no "Amor, I love You" é do Eça de Queirós (e já li o Primo Basílio mais do que uma vez).
A aposta foi ganha, sem dúvida.
Deixo-vos o tal (belo) texto do nosso Eça, que os nossos irmãos brasileiros tão bem utilizaram.
Primo Basílio
Gosto imenso de duetos e algo me dizia que este resultaria.
Ontem lá fui, com a mana do meio e duas boas amigas.
Não me enganei. Aquelas duas funcionam bem em conjunto. A Marisa de Monte não será um "animal de palco", parece extremamente tímida, mas tem uma voz e talento que sobram e foi ganhando segurança ao longo do "show".
Gostei particularmente da interacção entre as duas e do enquadramento que fizeram das músicas. Aprendi algumas coisas e cheguei a ficar envergonhada com a minha falta de cultura (ou atenção).
Nunca me tinha apercebido, por exemplo, que o texto que o Arnaldo Antunes recita no "Amor, I love You" é do Eça de Queirós (e já li o Primo Basílio mais do que uma vez).
A aposta foi ganha, sem dúvida.
Deixo-vos o tal (belo) texto do nosso Eça, que os nossos irmãos brasileiros tão bem utilizaram.
Primo Basílio
- “(...) tinha suspirado, tinha beijado o papel devotamente! Era a primeira vez que lhe escreviam aquelas sentimentalidades, e o seu orgulho dilatava-se ao calor amoroso que saía delas, como um corpo ressequido que se estira num banho tépido; sentia um acréscimo de estima por si mesma, E parecia-lhe que entrava enfim numa existência superiormente interessante, onde cada hora tinha o seu encanto diferente, cada passo conduzia a um êxtase, e a alma se cobria de um luxo radioso de sensações!
Deixo-vos também uma das mais belas músicas/letras que ouvi ontem.
sábado, 30 de julho de 2016
Leituras
Tenho vontade de me enfiar num livro daqueles que me faça embrenhar na história e alhear do que me rodeia.
Já houve alguns que o conseguiram e a sensação é fantástica.
A questão é conseguir encontrar um com essa capacidade o que implica começar a lê-lo (La Palisse diria o mesmo).
Tenho uma séries deles nas prateleiras, por estrear, mas nenhum me está a seduzir de momento.
Acho que tenho de fazer uma visitinha à biblioteca, outra daquelas coisas que me enche as medidas.
Se houver sugestões aí desse lado, agradeço.
Já houve alguns que o conseguiram e a sensação é fantástica.
A questão é conseguir encontrar um com essa capacidade o que implica começar a lê-lo (La Palisse diria o mesmo).
Tenho uma séries deles nas prateleiras, por estrear, mas nenhum me está a seduzir de momento.
Acho que tenho de fazer uma visitinha à biblioteca, outra daquelas coisas que me enche as medidas.
Se houver sugestões aí desse lado, agradeço.
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