quarta-feira, 31 de janeiro de 2018
Diagrama de caule e folhas
E, de repente, a minha vida foi invadida por um por um desconhecido de nome "diagrama de caule e folhas". Lá se foi a minha esperança de conseguir acompanhar o estudo de matemática. E ainda o terceiro ano não vai a meio!
Vou ser quase tia
Pensei escolher o título "Vou ser tia" a este post mas lembrei-me que metade da malta não lê o texto e ia originar uma onda de boatos acerca das minhas irmãs.
Não vou ser tia, mas quase, filho de prima é quase sobrinho. Certo?
Estou (estamos todos na família) radiante. Vem aí um pilas. Será todo um mundo novo para mim, que só sei mudar fraldas a cachopas.
uma alegria.
Não vou ser tia, mas quase, filho de prima é quase sobrinho. Certo?
Estou (estamos todos na família) radiante. Vem aí um pilas. Será todo um mundo novo para mim, que só sei mudar fraldas a cachopas.
uma alegria.
terça-feira, 30 de janeiro de 2018
A parada está alta
-Mana, tu nem sabes ler hemorragia nasal!
-E tu não sabes escrever isso!
-Ai sei, começa por i!
-E tu não sabes escrever isso!
-Ai sei, começa por i!
segunda-feira, 29 de janeiro de 2018
Porque a amo tanto
Cada dia me convenço mais que a memória afectiva é eterna.
No meio da sua fragilidade a minha avó, que ontem não soube sequer qual o meu nome mas me sorriu e beijou com o mesmo amor de sempre, mantém firme a sua convicção e a agradecer a família que tem.
Grande mistério este o da meu humana. Grande avó esta que Deus me deu e eu amo tanto.
No meio da sua fragilidade a minha avó, que ontem não soube sequer qual o meu nome mas me sorriu e beijou com o mesmo amor de sempre, mantém firme a sua convicção e a agradecer a família que tem.
Grande mistério este o da meu humana. Grande avó esta que Deus me deu e eu amo tanto.
domingo, 28 de janeiro de 2018
A visita do bispo
A semana ficou marcada, cá no burgo, pela indignação que alguns pais sentiram pelo facto de o bispo de Aveiro ter visitado uma escola.
Terá havido, inclusive, pais quem preferisse que a filha faltasse à escola nesse dia.
Eu também fiquei chocada, mas com a intolerância.
Não percebo como se pode achar que uma visita episcopal coloca em causa a laicidade do Estado. Que dizer então das outras espiritualidades que entram nas escolas e que ninguém questiona, como o yoga, reiki e até a meditação. Como católica podia ficar indignada. E as vezes que falam de Gandhi ou do Dalai Lama?
Perdoem-me os que discordarem mas essa indignação assemelha-se a discriminação. Acho que todos, sem excepção, queremos que os nossos filhos sejam tolerantes e respeitadores da diferença. Que façam as suas escolhas de vida, em consciência e de forma livre. Não sei é como isso se consegue sem os deixar contactar com diversas crenças e vivências. Só se pode respeitar aquilo que se conhece, em minha opinião.
Nisto tudo esquece-se ainda que as críticas que se fazem à Igreja Católica, como a outras confissões de resto, são dirigidas aos homens. Ou melhor, a alguns homens. De facto, se virmos bem, os princípios que Cristo transmitiu não são diferentes dos transmitidos por Ghandi e até por aqueles que se dizem ateus.
Todos ansiamos pelo mesmo -Paz , Amor, Tolerância. Não dramatizemos.
Terá havido, inclusive, pais quem preferisse que a filha faltasse à escola nesse dia.
Eu também fiquei chocada, mas com a intolerância.
Não percebo como se pode achar que uma visita episcopal coloca em causa a laicidade do Estado. Que dizer então das outras espiritualidades que entram nas escolas e que ninguém questiona, como o yoga, reiki e até a meditação. Como católica podia ficar indignada. E as vezes que falam de Gandhi ou do Dalai Lama?
Perdoem-me os que discordarem mas essa indignação assemelha-se a discriminação. Acho que todos, sem excepção, queremos que os nossos filhos sejam tolerantes e respeitadores da diferença. Que façam as suas escolhas de vida, em consciência e de forma livre. Não sei é como isso se consegue sem os deixar contactar com diversas crenças e vivências. Só se pode respeitar aquilo que se conhece, em minha opinião.
Nisto tudo esquece-se ainda que as críticas que se fazem à Igreja Católica, como a outras confissões de resto, são dirigidas aos homens. Ou melhor, a alguns homens. De facto, se virmos bem, os princípios que Cristo transmitiu não são diferentes dos transmitidos por Ghandi e até por aqueles que se dizem ateus.
Todos ansiamos pelo mesmo -Paz , Amor, Tolerância. Não dramatizemos.
sábado, 27 de janeiro de 2018
«A favor do justo tempo de serviço do sobrevivente oncológico»
Um destes dias recebi, de uma colega, este apelo
"Caros Amigos,
Acabei de ler e assinar a petição: «A favor do justo tempo de serviço do sobrevivente oncológico.» no endereço http://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=PT81505
Pessoalmente concordo com esta petição e cumpro com o dever de a fazer chegar ao maior número de pessoas, que certamente saberão avaliar da sua pertinência e actualidade.
Agradeço que subscrevam a petição e que ajudem na sua divulgação através de um email para os vossos contactos"
Pouco depois cruzei-me com ESTA crónica da Cocó na Fralda na qual é contada a história da autora.
Não consigo dizer-vos como esta iniciativa me tocou interiormente. Não que, pessoalmente, sinta esta necessidade mas porque no seu preâmbulo levanta questões que se me colocam diariamente e relativamente às quais sinto uma grande incompreensão por parte da comunidade, médica inclusive.
Mas este post não é sobre mim, pelo que vos pouparei aos meus desabafos. Convido-vos, só, a ler e subscrever a petição que mesmo que não venha a ter o resultado prático pretendido sempre terá a grande mais valia de sensibiizar algumas mentes.
Conto/contamos convosco!
"Caros Amigos,
Acabei de ler e assinar a petição: «A favor do justo tempo de serviço do sobrevivente oncológico.» no endereço http://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=PT81505
Pessoalmente concordo com esta petição e cumpro com o dever de a fazer chegar ao maior número de pessoas, que certamente saberão avaliar da sua pertinência e actualidade.
Agradeço que subscrevam a petição e que ajudem na sua divulgação através de um email para os vossos contactos"
Pouco depois cruzei-me com ESTA crónica da Cocó na Fralda na qual é contada a história da autora.
Não consigo dizer-vos como esta iniciativa me tocou interiormente. Não que, pessoalmente, sinta esta necessidade mas porque no seu preâmbulo levanta questões que se me colocam diariamente e relativamente às quais sinto uma grande incompreensão por parte da comunidade, médica inclusive.
Mas este post não é sobre mim, pelo que vos pouparei aos meus desabafos. Convido-vos, só, a ler e subscrever a petição que mesmo que não venha a ter o resultado prático pretendido sempre terá a grande mais valia de sensibiizar algumas mentes.
Conto/contamos convosco!
sexta-feira, 26 de janeiro de 2018
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