domingo, 3 de junho de 2012
Dura realidade
Esta noite tive autorização para dormir no quarto "do papá e da Tita". A autorização foi meramente tácita e relacionou-se com o facto de a Leonor ter adormecido sózinha, tal era a exaustão ao final de um dia em que não dormiu a sesta.
Estava eu a dormir profundamente quando, pelas 5 da manhã, a pequena desatou aos gritos "mamã, onde estás? quero que venhas para aqui!".
Completamente atordoada, vou a correr escadas abaixo (não sei como ainda não me espatifei toda nestas minhas corridas nocturnas).
Quando me sentiu no quarto (sim, porque nem se dignou olhar para mim), o discurso mudou "a minha pêpê, quero a minha pêpê".
Encontrada a dita cuja, pu-la na boca e virou-se para o lado, continuando a dormir placidamente.
Nestes entretantos, colocou a minha integridade, física e psicológica, em risco. Fartei-me eu de ler coisas sobre criancinhas, nomeadamente que não as devemos deixar sózinhas, a chorar, muito tempo para que não se sintam inseguras e é esta a paga.
Uma escrava é o que eu sou.
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Volte sempre senhor carteiro. Volte sempre.
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são mesmo as "Leonorices"! Haja paciência. bj
ResponderEliminarÉ quase como as minhas noites. No nosso caso é a Carolina que n m e larga. Esta semana tive direito a duas noites seguidas sem os gritos dela a chamarem por mim, e nem quis acreditar! Agora sem marido em casa acordo com duas crianças na cama e nem dou por ela quando se deitam ao meu lado a meio da noite!
ResponderEliminarPensa no seguinte, daqui por 10 anos ela n te quer por perto!
Jinhos da Galinhola!