Depois de participar numa iniciativa do Dia Mundial da Criança, recebi um e.mail (endereçado também às pequenas Maria Leonor e Maria Benedita) que convidava para uma reunião e questionava a opinião sobre o destino a dar ao dinheiro angariado.
Respondi ao e.mail, a elogiar a iniciativa e a efectuar algumas sugestões de melhoria na organização.
Quanto ao destino a dar ao dinheiro, propus que fosse entregue às instituições que participaram (entre as quais o infantário das cachopas).
A resposta foi surpreendente e demonstradora daquilo a que se pode chamar "democracia pura e dura".
De acordo com o regulamento da iniciativa que, vergonhosamente, desconhecia, devem ser as crianças a decidir o destino do dinheiro.
Tive de sorrir e responder que, obviamente, questionaria as meninas embora tivesse o pressentimento de que responderiam que o investimento deveria ser efectuado em gomas e chocolates.
Como compromisso é compromisso, já perguntei a opinião da Leonor (que a sua sombra e eco, Benedita, certamente subscreve).
Numa fase inicial, olhou para mim com cara de espanto, como quem diz "a mamã pirou".
A rapariga é uma ditadora, como se sabe, e não está habituada a estas coisas da democracia; depois, mais calma, respondeu"NÃO quero comprar nada".
Quando lhe expliquei melhor a ideia, disse que se devia comprar um elefante (dos verdadeiros).
Para finalizar a proposta,e mais sensatamente, propôs a aquisição de um avião do Panda, "daqueles que se dá corda".
Isto sim, é dar voz ao povo.
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