Corre, em pensamento, a longa vida
que ameaça terminar mas se vai mantendo enquanto luta corpo a corpo com as
gotas de soro que, cadencialmente e qual cavalo a trote, lhe entram nas veias.
Decidiu morrer no dia 02 de Junho de 2014
Só porque sim e sem explicações que possa dar.
Com o vento do norte, forte, a acentuar o desnorte.
Julga-se eterno, intocável, etéreo.
Porém, à sua passagem, percebe olhares reprovadores.
Que importa se, ainda esta noite, sonhou perder a corrida da vida. A sua.
O que, diz quem sabe, é sinal de vitória.
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