- Sabes, mamã, hoje só me aconteceram coisas boas!
- Ai sim, Leonor, conta lá!
- Tive uma estrelinha no ditado e, por isso, a professora deu-me um abraço.
- E qual foi a outra coisa?
- A professora disse que o livro que eu escolhi ma biblioteca é muito bonito.
A Leonor estava tão feliz com estes gestos da professora que até relevou o facto de a professora ter enviado um recado na caderneta a relatar um pequeno incidente ocorrido, na véspera, na aula de Religião e Moral.
Relativamente a este recado, teve só o cuidado de sensibilizar o pai para não se confundir (assim mesmo por estas palavras), caso a professora de Religião e Moral resolva escrever também um recado na caderneta, pois só ocorreu um incidente.
E vem este relato ainda a propósito do escola pública e do seu valioso capital humano.
Muito se fala da perda de respeito pela figura do professor, como se essa perda fosse algo inevitável e culpa do tal sistema das costas largas.
Pela minha experiência, esse respeito não se evaporou. Existe desde que, tal como o Amor, o saibamos cuidar. Algo tão simples quanto nós, pais, o sabermos incutir e do outro lado o saibam merecer.
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