Desde que fui ver o "Silêncio" que a apostasia, num sentido latissimo, me ocupa os pensamentos.
O filme, que me pareceu pobre no imediato, está a marcar-me mais do que podia imaginar.
Ficou a pairar no ar a dúvida sobre se o Padre Magalhães teria realmente negado a fé ou simplesmente a calou por achar que assim não só evitaria a morte como poderia ser mais útil. Eu fiz esta segunda leitura e não consigo deixar de fazer o paralelismo entre esta atitude e o muitas vezes se faz no quotidiano para ir gerindo relações, sejam elas de que natureza forem.
No Direito diz-se que quem cala nada diz e eu acredito. Calar nem sempre significa concordar ou baixar os braços. Pode simplesmente ser outro caminho.
terça-feira, 21 de fevereiro de 2017
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