terça-feira, 30 de abril de 2019

Olha o babete aqui para a mamã!

A nossa benjamim entrou no conservatório e não percebe porque é que toda a gente lhe dá os parabéns.
Melhor que vê-la iniciar mais uma etapa é perceber que o faz com grande leveza e descontração. Está feliz e eu feliz estou de a sentir assim. Feliz e super babada.

sábado, 27 de abril de 2019

Prometeu

Estou como ele, esperando que Hércules me solte da rocha a que me sinto amarrada.
Ou disso ou de um abanão.

sexta-feira, 26 de abril de 2019

Realidade(s)

Realidade(s) há tantas quantas aqueles que as sentem.
Não há nada de objectivo nisto de sentir. O que vemos, ouvimos, cheiramos, provamos, provamos é necessariamente diferente consoante a nossa sensibilidade e está moldada por crenças e preconceitos nem sempre lineares.
Matemática nem a contabilidade, não vale a pena.
Não tenhamos, pois medo de assumir o nosso eu em tudo que tem de único e autêntico. Deixemos os carneiros nos rebanhos.

quinta-feira, 25 de abril de 2019

Nós só queremos o Beira na primeira!

E o meu Beira Mar deu hoje mais um passo de gigante naquela que está a ser a sua travessia do deserto. Estamos nos nacionais e se o vil metal deixarem, e os homens não estragarem mais, em breve estaremos na primeira.
Se eu fosse em condições estaria agora a caminho da Praça do Peixe para fazer a festa. Como não sou, rejubilo interiormente.

quarta-feira, 24 de abril de 2019

O meu problema!

-Filha, a avó diz que te portas muito bem até eu chegar. Será que tenho algum problema?!
- Tens! És minha mãe!

Freud explicaria, provavelmente.

segunda-feira, 22 de abril de 2019

Mãe, conta histórias de quando eras pequenina!

As patroas estão sempre a pedir histórias de quando eu era pequena.
Conto-as com gosto e hoje resolvi fazê-lo "in loco".
Schoenstatt faz parte da minha história. Elas ficaram felizes. Eu também.


sexta-feira, 19 de abril de 2019

Ainda sobre a greve

Provavelmente já o terei escrito por aqui várias vezes, mas vão perdoar-me a repetição. Uma das expressões que marcou a minha adolescência foi-me ensinada por uma professora. Dizia-nos ela que ninguém é uma ilha de si próprio para explicar que a ideia de autossuficiência é completamente falsa e não vale a pena termos a ilusão de que somos superiores a quem quer que seja pelo facto de sermos mais letrados e termos uma profissão em que não sujamos as mãos.

E esta greve dos motoristas é um exemplo cabal disso mesmo. Pararam dois ou três dias e fizeram o país sentir na sua pele a sua importância.

Como as memórias são curtas (mea culpa, mea culpa) esqueceremos a lição rapidamente, mas a verdade é que se este lamentável episódio teve algum fundo de racionalidade devia ser o de apelar às consciências daqueles que vivem cheios de soberba e mania de que mandam no mundo.

Deixemo-nos disso. Não  podemos viver sem os outros e mais dia menos dia acabamos por percebê-lo.  Quanto mais não seja quando precisarmos que nos mudem a fralda. Será bom termos alguém que o faça por amor ou, pelo menos, respeito.

quinta-feira, 18 de abril de 2019

Acasos? Não acredito neles!

O assunto não justificava a hora do telefonema. A hora do telefonema não obrigava a que fosse atendido. Mas foi e, percebi de imediato, não foi por acaso.
A título de um assunto que nada tinha a ver com o rumo que a conversa levou, ouvi palavras dirigidas ao cerne do meu sentir. Aquelas que precisava mesmo de ouvir. Tao bom.

terça-feira, 16 de abril de 2019

Notre-Dame

De tempos a tempos, há algo que se desmorona. Nos monumentos, na natureza, na vida.
Nada, nem ninguém, é igual ao que era no momento da criação. Tudo está, sempre, em constante renovação. Assim o comprova a história centenária da catedral de Notre-Dame que já sofreu tantas transformações e teve tantos usos.
Este infeliz incidente é mais uma prova, de fogo literalmente, da perenidade da história e memórias que a humanidade quiser salvaguardar. Estou triste, claro, mas confiante que em breve (mais década menos década) teremos Notre-Dame renascida e pronta a enfrentar mais uns séculos. Assim é a vida. Um constante devir.

segunda-feira, 15 de abril de 2019

Guerra dos tronos

Ao navegar no Facebook por estes dias sinto-me verdadeiramente á margem da sociedade. Nunca vi um episódio da Guerra dos tronos. Na verdade, nem faço tenção de ver. Será que isso faz de mim uma pessoa estranha ou só  fora de moda?

domingo, 14 de abril de 2019

Efeito placebo do chá vs bexiga

Estou tremendamente curiosa para saber como é que o efeito placebo do chá para noites repousantes se dá com a bexiga.
Cá para mim o efeito pretendido com a ingestão do cházinho sente-se algumas noites após se ter ficado sem dormir por causa das corridas para o WC.
Será?

sábado, 13 de abril de 2019

O chamado oásis



Hoje senti-me chegada a um oásis, após a travessia de um caminho rochoso.
Obrigada Filomena pelo (des)caminho.

sexta-feira, 12 de abril de 2019

2 lanches, 1 lancheira

Uma vergonha. Qual a mãe que manda dois lanches numa lancheira e só dá o recado a uma das crias, levando a que a outra vá pedir comida a uma funcionária da escola?
Eu, pois claro. Ainda que tenha uma boa justificação para o sucedido e exista uma gritante falta de comunicação interna crias, não sei se terei perdão.

quinta-feira, 11 de abril de 2019

Não quero ouvir nem mais uma palavra vossa!

Mais uma doce manhã, em que as patroas se esgadanham aos gritos até que as alerto - "Não quero ouvir nem mais uma palavra vossa!".
A pequena, ladina e travessa, entendeu pedir esclarecimentos. "Só não podemos discutir, não é?!".
"Obviamente, filha!".
E blá, blá, blá!

quarta-feira, 10 de abril de 2019

Dinheiro para a Feira de Março e ovos cozidos

E no meio de um dia turbulento, eis que recebo em email cujo título, em letras garrafais, me lembrou a necessidade para providenciar dinheiro para a Feira de Março e dois ovos cozidos para outra actividade lúdica de uma das minhas férias.

Obrigada, querida Diana, pela pincelada de cor dada ao meu dia com um, improvável até aquele momento, sorriso gerado na minha face.


terça-feira, 9 de abril de 2019

Chantagem emocional pura e dura

- Mãe, vais ter de me ler um bocado. Escolhi este livro porque tu gostas!

Nota de rodapé:  fui chantageada e gostei

domingo, 7 de abril de 2019

Nenhuma cena se faz só com actores principais




Penso poder dizer sem errar que este fim de semana os pais cá da terra aprenderam ( ou tiveram uma grande oportunidade de o fazer) uma grande lição. Não há cenas que se façam só com actores principais. Cada personagem, por mais pequeno, é importante para que a história seja bem contada. Obrigada meninos.

sexta-feira, 5 de abril de 2019

Até para se ser primo é preciso ter sorte!

O legislador entendeu que as relações de parentesco com os 3.º e 4.º graus da linha colateral (tios e primos, entenda-se) são demasiado ténues para que um trabalhador possa faltar justificadamente por falecimento de um desses parentes.

Porém, quando falamos em nomeações políticas de tios e primos cai o "carmo e a trindade", dependendo dos timings e cor das camisolas naturalmente.

Qual a diferença? As faltas por nojo estão legisladas. As nomeações políticas caem, grandemente, nos campos da ética e  moral. E estes, por mais que se queira, não se legislam.

Percebo o dramatismo levantado, mas sei também que navegamos em águas nas quais ninguém pode dizer que nunca mergulhou, até porque falamos em cargos de confiança.

As generalizações são sempre más e se, tenho a certeza, muitas das nomeações resultam da chamada "cunha" e em nada se devem a qualidades profissionais, outras existirão em que os nomeados o terão sido por mérito.

No meio disto tudo, não consigo deixar de pensar nos primos competentes que tiveram o azar de ser nomeados por primos (só) bem relacionados.

É de uma extrema injustiça meter toda a gente no mesmo saco.

Há uma coisa chamada avaliação de desempenho. Vale o que vale, porque ainda assim seriam discutíveis os critérios e avaliadores, mas poderia ajudar ao "julgamento" dos nomeados que têm a sorte/azar de ter nascido em determinadas famílias.

quarta-feira, 3 de abril de 2019

Suponho que Deus estivesse ocupado com outras coisas!

 Mãe, não vou agradecer a derrota do Esgueira! Fartei-me de rezar o Pai Nosso e a Ave Maria com as minhas amigas, mas não valeu de nada!

15 anos depois

15 anos depois, eis que tive alta da consulta de onco-hematologia.  Diz a médica que as maleitas de que me queixo parecem ser coisas de “pes...