Depois das andorinhas, arranjei um papagaio.
O bichinho é amoroso, mas deixa-me a cabeça em água. Não se cala um segundo e faz-me sentir como se vivesse numa gruta. Tudo o que digo é repetido, tipo eco, mais de uma vez.
Eu, que já não era dona do meu tempo nem das minhas coisas, tenho agora de ter atenção redobrada aos desabafos que são reproduzidos fielmente à frente de quem quer que seja.
Desconfio que à conta destes papagaios de duas pernas já houve muitas incompatibilidades. Tenho de aproveitar enquanto não me lê os pensamentos.
PS Não que eu diga mal dos outros, claro. Posso é ser mal interpretada pelo bichinho.
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Volte sempre senhor carteiro. Volte sempre.
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Susaninha, o bicho não interpreta... só repete... não sei se me entendes????
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