Ao ver as minhas filhas juntas, vem-se sempre à cabeça a história do Frankenstein.
No caso, a jovem estudante é a Leonor que, ao ensinar tudo o que sabe à mana, está a criar um verdadeiro monstro.
A pequena Tita segue a mana para todo o lado,, tentando imitá-la em tudo.
E dá-lhe um particular gozo encurralar a Leonor num canto do quarto ou, melhor ainda, apanhá-la na sanita para lhe dar uma valente tareia.
Com frequência, ouço a Leonor aos "ai,ai,ai,ai. MÃE, a Tita está a bater-me, arranhar-me e puxar-me os cabelos".
O curioso da história é que a Leonor tem a mão lampeira e gosta muito de molhar a sopa nos outros miúdos, mas quando é a mana a bater-lhe, fica encolhida e sem outra reacção que não pedir socorro.
Penso até que o facto de não responder com os mesmos argumentos, deve ser a única coisa relativamente à qual a Leonor me dá ouvidos (coisa já de si estranha, a Leonor obedecer ao que eu digo).
Sempre lhe pedi para não bater à mana e chamar os pais em caso de perigo. A legítima defesa é lícita, mas temo que, no caso e atendendo à deiferença de idades, fosse desproporcional.
Certo é que a Mary Shelley foi uma visionária. E as minhas filhas estão cá para o comprovar.
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