Num acto de algum egoísmo, resolvi presentear o meu amado marido com uma noite no Mosteiro de S. Cristovão de Lafões (ali a seguir a Santa Cruz da Trapa, entre S. Pedro do Sul e Oliveira de Frades).
Quem por aqui passa, regularmente, sabe que nos apaixonámos pelo local e voltamos sempre que podemos.
Apesar de sentir que a nossa presença viola o espírito que levou os monges da Ordem de Cister a escolher aquele local isolado (silêncio é coisa que não existe nos sítios onde vamos em bando), não resisto à tentação.
A caminho, paragem inevitável no café Central, em Vouzela, para o ainda menos inevitável pastel de Vouzela (digo, e torno a dizer, que é mil vezes melhor que o de Tentúgal).
Desta vez a chuva acompanhou-nos pelo que a manhã de domingo foi passada dentro de portas, com o papá a ensinar a Leonor a jogar xadrez (depois admira-se que seja meio apanhada do clima) e a mamã a tentar evitar que a Tita derrubasse as peças do jogo.
As meninas divertiram-se imenso, como sempre. Nesta visita, imagino que o ponto alto tenha sido aquele em que conseguiram abrir a porta do quarto (que estava fechada à chave), se escapuliram para o átrio, e fizeram com que a palhaça da mãe ficasse, descalça e em pijama, na soleira da porta a tentar (com esgares e mão em riste) que voltassem para dentro.
No regresso, almocinho em Cambra, Vouzela, onde comemos um belo naco de vitela solteira. Não sei se o estado civil da bichinha indicia a sua pureza, mas o que é certo é que a carninha estava de lamber os beiços.
Antes de chegar a casa, paragem de emergência numa saída da A25 para apertar o cinto de D.ª Maria Leonor que decidiu que havia de vir para o meu colo. Assim em abstracto, a coisa tem piada mas já deu para ver que esta nova, e perigosa, habilidade da pequena me vai dar que fazer.
Os velhotes, fotografados pela Leonor
Obrigada por partilhares as fotos. São maravilhosas, as minhas sobrinhas. Que saudades. Beijinhos!
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