domingo, 14 de abril de 2013

Ramona

O Ramona faz parte das minhas memórias de infância.

 Sou do tempo em que tinha uma jukebox, mesas de bilhar e um ambiente a fugir para o chunga.

Quando era pequenita os meus tios paravam por lá e, de vez em quando, o meu padrinho levava-me com ele. Eu adorava, como tudo aquilo que fazia com ele.

Entretanto, os tempos mudaram e o Ramona também. A todos os níveis. Agora é conhecido pelos hamburgers que, ontem, resolvemos experimentar.

Tivemos piedade da avó Lili, que se tinha ofereido para ficar com as meninas, enchemo-nos de coragem, e lá fomos os quatro.

O Ramona estava à pinha, como creio ser usual, mas acabámos por ter sorte e não esperámos muito pela mesa.

Os hamburgers são bons, apesar de eu ser mais dada a outro tipo de gastronomia, e as meninas até se portaram bem.

Só não conseguimos ir comer a bela da farturinha à Feira de Março, ao som da Ana Moura, porque não havia lugar para estacionar  nas redondezas e as alternativas implicavam fazer um longo caminho a alombar com as criaturas o que, claramente, nem a inegável qualidade vocal da artitsta justifica.

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