A decisão tomada pela Angelina Jolie, de fazer uma dupla mastectomia preventiva, não me sai da cabeça.
O meu 1.º pensamento, quando ouvi a notícia, foi de espanto. Pensei logo, não sei porque é que fez aquilo pois nnguém lhe garante que não lhe surja outro tipo de cancro.
Depois parei para raciocinar e fiquei envergonhada, comigo mesma, por ter tido tal pensamento.
Tenho obrigação, por tudo o que passei, de não fazer juízo precipitados. Ou melhor, não dar palpites sobre a vida dos outros. Especialmente sobre questões tão delicadas.
O comentário mais acertado que li até agora sobre este assunto foi de uma figura do nosso jet set, que até tomava por meia fútil. Quando lhe pediram um comentário, respondeu que tudo o que se pudesse dizer acerca da decisão da Angelina era mentira. Que só que vive a situação sabe o que é melhor para si e para os seus. Nem mais. Se há decisões pessoais, esta é uma delas.
O resto do mundo não tem que se meter, só agradecer à Angelina Jolie pela exposição dada a esta questão que faz com que a informação aumente e as pessoas fiquem mais atentas.
Espero é que não se gere uma onda de alarmismo pois o facto de várias pessoas da família terem tido cancro (que é cada vez mais frequente) não significa que o mesmo seja hereditário, conforme nos explicou, a mim e a uma das minhas irmãs, a onco-hematologista numa das consultas que tive durante a quimio.
Como em tudo há que procurar informação na fonte certa que, no caso, são os médicos.
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