A minha irmã caçula, que mora na Suécia, recebeu um convite de casamento que dizia qualquer coisa como "as crianças são uma benção, mas queremos comemorar este dia entre adultos", que é como que diz "crianças na nossa festa não, obrigada".
Segundo ela, este tipo de convites é muito frequente por aquelas bandas.
Já sabia que havia, por esse mundo fora, restaurantes que não aceitam crianças. Agora festas de quem está a constituir família interditas a famílias completas foi coisa que me surpreendeu.
É certo que este hábito explica muita coisa, nomeadamente o porquê de os suecos serem contra as palmadinhas correctivas. Pudera, com as crianças longe da vista até eu seria.
Admito que a ideia me causa confusão, apesar de eu estar sempre desejosa de uns momentos a sós (leia-se sem crianças).
Uma coisa é um restaurante ou outro tipo de estabelecimento cujas regras posso aceitar, ou não. E convenhamos que estar num restaurante a ouvir a algazarra feita pelas criancinhas da mesa ao lado não é a coisa mais agradável do mundo.
Outra bem diferente será um convívio entre amigos que me dizem "tu és bem vinda; os teus filhos é que não".
Há que respeitar as diferenças, é certo, mas continuo a preferir os casórios portugueses. Ainda que tenha de galgar quilómetros atrás das minhas crias.
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