Vivi com a minha avó até aos 5 anos e, mais tarde, desde que acabei o curso até me casar.
Todos os os dias, quando ia às compras, perguntava-se se queria "alguma coisa da rua". E, por mais que dissesse que não, trazia-me sempre um docinho.
Sempre a conheci a cuidar da família e ajudar tudo e todos.
Agora somos nós a cuidar dela, pois a idade trouxe-lhe uma doença daquelas chatas a que se veio agora juntar uma pneumonia que a está a deixar muito debilitada.
Fiquei, por isso, comovida quando ontem lhe telefonei e, depois de falarmos sobre as maleitas de cada uma, me disse "já sabes, filha, se precisares de alguma coisa diz".
Só me apeteceu correr para casa dela e repenicar-lhe aquela cara de beijos.
Há coisas que não mudam
sexta-feira, 16 de janeiro de 2015
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