Povos de todo o mundo uni-vos no
combate às guerras que de santas só têm mesmo o nome!
Pois não há nada de santo em
matar e torturar, a qualquer título, seja o nosso alvo inocente ou o mais cruel
dos vilões.
A justiça dos homens não tem
poder sobre a vida e a Deus não exige sacrifícios humanos.
Guerras são, tão-somente, guerras
e significam tudo menos liberdade.
Livremo-nos pois, e de vez, do
jugo causado pela cegueira que é o ódio.
Nascemos providos do livre
arbítrio que nos permite escolher caminhos e causas.
Usemo-lo em
consciência e sem que isso implique justificar os nossos actos ignóbeis e
inumanos com a vontade de seres superiores.
Saibamos merecer a liberdade pela
qual lutaram os nossos pais e avós. Saibamos assumir os nossos medos e erros.
Assumamos a responsabilidades pelas nossas escolhas.
Lutemos assim pela liberdade que
tanto ansiamos.
Uma liberdade comedida, porque
limitada pela liberdade dos nossos iguais.
Uma liberdade que seja sinónimo
de pensarmos por nós e não como meros carneiros que seguem, obedientemente, o
seu pastor.
Sejamos como as andorinhas,
livres de partir sempre que sentimos o apelo mas nunca perdendo o norte e
saboreando o regresso a casa que ocorre em cada Verão.
Rememos todos no mesmo sentido e
que a liberdade chegue como reveladora de igualdade subjacente à condição
humana, independentemente do género, raça, estrato social ou crença ideológico.
Acreditemos nesta possibilidade e
nela apostemos como quem aposta num cavalo de corrida pois sem acreditar não
vale, sequer, a pena sonhar com o dia em que seremos verdadeiramente livres.
Não deixemos a liberdade ao
critério do legislador e à sua imposição do que podemos ou devemos fazer.
Liberdade não é anarquia, nem
imposição.
Liberdade é aquilo que quisermos,
desde que assente no respeito pelo outro e na garantia de que todos têm igual
oportunidade para se sentirem felizes e realizados.
Sejamos deste modo livres. Livres
para amar sem exigir contrapartida.
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