Quando se fala sobre a nossa experiência com o cancro, o meu marido costuma dizer quanto o marcou a sucessão de notícias boas e más. Primeira gravidez, diagnóstico de cancro, a bebé está bem, internamento, a bebé nasceu bem, afinal é estadio IV... final feliz.
No fundo, aquilo que é a vida em regra. A lição que se retirou foi a de que nunca devemos baixar os braços. Depois da tempestade vem a bonanca como diz, e bem, o povo.
Neste momento, e depois da boa nova que é a vinda da minha sobrinha, a família recebeu a notícia de mais um cancro e prepara-se para outra batalha.
A minha maior dor presentemente , e digo-o de coração, é não poder ser eu a levar com ele.
Não podendo, estarei juntamente com os outros soldados da família, em todas as frentes que me forem permitidas e, acima de tudo, na rectaguarda. Juntos venceremos mais esta batalha.
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E há de ser final feliz de novo!
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