Estava a ver a ementa quando o empregado me informou que já não havia arroz de pato.
Brinquei com ele e disse que ia ficar com desejos.
Passado algum tempo aproximou-se e segredou-me que ainda havia um bocado de arroz de pato. Estava guardado para o seu almoço mas iria partilhar comigo pois era muito para ele.
Agradeci e escolhi outra coisa. Eis senão quando o Cecil ( é este o seu nome) me surpreendeu com um prato cheio de arroz de pato. Aquele que seria para o seu almoço.
Agradeci, comovida, e só ouvi “espero que não leve a mal”.
No final, o Cecil não aceitou gorjeta. Foi um gesto genuíno porque o Cecil é assim.
Este arroz de pato aconchegou-me a alma.
Obrigada Cecil.
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