quinta-feira, 1 de julho de 2021

Aquela linha ténue entre a responsabilidade por todos os males do mundo e a posse de superpoderes

 06h30 da manhã, a luz do quarto acende-se e a pergunta é disparada - mãe, onde está a capa que me emprestaste para levar para o conservatório?

Atordoada respondo - sei lá, tu é que a usaste!

- Pois, mas a capa é tua!

Achei curiosa a resposta que hoje me fez sentir de forma diferente a maneira como as minhas patroas me vêem.

Afinal elas não me culpam pelo facto de se terem constipado, por estar vento a mais ou menos, por a internet não estar a funcionar, por não saberem das coisas (...).

Elas vêem-me é como uma super heroína capaz de antecipar ou resolver os todos os seus enormes problemas diários.

Grande responsabilidade a minha.


PS digam lá se não é uma leitura mais romântica da relação mãe/filhas.

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