Tenho dificuldade em desfazer-me de objectos da família, como é sabido, pelo que “limpar” a casa dessas memórias é um exercício moroso é-me doloroso.
Tenho perfeita noção que nalguns casos só estou a mudar coisas de sítio. Que o guardar folhas amareladas cheias de rabiscos em nada altera sentimentos mas, apesar disso, persisto nesse apego.
Hoje, depois de um desses momentos, disseram-me “também és Matos!” e foi a forma mais subtil e bonita de me chamarem acumuladora.
É sempre um orgulho ser comparada com o meu avô Emílio.
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