Há poucos dias, li uma reportagem sobre o regresso de um método pedagógico utilizado na altura em que a minha mãe andava na escola. Meninos de um lado, meninas no outro.
Confesso que a ideia, que fiquei agora a saber chamar-se educação diferenciada, me causa alguma confusão mas se há coisa que a idade me está a trazer é abertura de espírito para não negar, à partida, ciências que desconheço (como dizia a Maria Helena Candeias no famosos anúncio).
Por isso fiquei com alguma curiosidade quanto aos argumentos a favor desta forma de ensino.
Nem de propósito, passado algum tempo, recebi um e.mail a informar que a EASSE – European Association of Single-Sex Education / Associação Europeia de Educação Diferenciada vai lançar o livro "Educar rapazes e Educar raparigas", da autoria de María Calvo Charro.
Segundo informam, a educação diferenciada carateriza-se pelo ensino em turmas separadas por género, com o objetivo de respeitar as características próprias dos rapazes e das raparigas, e deste modo adequar a melhor metodologia a cada aluno/a.
Ao que parece as experiências de educação diferenciada por sexo foram bem acolhidas em países como Austrália, Reino Unido e Estados Unidos da América, locais onde as escolas públicas oferecem aos pais a possibilidade de optar por um sistema misto ou diferenciado.
Em Lisboa a apresentação do livro é na próxima quinta-feira dia 14 de Março no Centro de Congressos do MYRIAD by SANA Hotels, às 21h.
No Porto vai realizar-se no dia 15 de Março no auditório da fundação Dr. António Cupertino de Miranda, às 21h.
Não vou poder estar presente, precisamente por questões relacionadas com a educação das minhas raparigas, mas achei por bem divulgar aos possíveis interessados e preocupados com a educação das suas crias.
As presenças podem ser confirmadas por email jsousa@inforpress.com ou para através do n.º 963461291
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