domingo, 12 de agosto de 2018

Mágico

Há algo de mágico nisto de percorrer Portugal por caminhos menos óbvios e, talvez por isso, mais próximos da origem de tudo.
Ficar apaixonada por cada recanto e prometer sempre voltar, jamais o fazendo por saber que há muito mais a descobrir e a mesma água nunca passa duas vezes por baixo da mesma ponte. Guardar cheiros e cores na memória que, podendo falhar, será em todo o caso mais fidedigna na sua subjectividade do que qualquer processo mecânico de gravação da impressão dos sentido.
Há magia neste caminho contra corrente, em que procuramos a foz ao invés de insistir em mergulhar num mar de gente.

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