Por questões genéticas, sociais e eventualmente outras que não me ocorrem ocorrem sempre fui uma miúda muito formatada. Tenho (aliás) a fama e porventura algum proveito de ser muito quadrada e avessa à mudança.
Até há pouco achava (e deixei que me fizessem achar) que aos 44 anos temos de ter resposta para tudo, responsabilidade acrescida para uma sobrevivente de cancro (perdi a conta às vezes que ouvi que tendo sobrevivido a tal bicho ruim nada mais me abalaria). Que engano tão grande!
Começo aos poucos a perceber e aceitar que nada é assim tão linear. Que preciso de me desformatar e deixar rodear por malta que pensa fora da caixa sem que isso implique deixar de ser eu mas antes uma forma de me conhecer verdadeiramente.
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