Assinala-se hoje o Dia Mundial do Doente de Alzheimer.
Num ciclo de vida "normal" é natural que chegue a hora de cuidarmos de quem cuidou de nós.
Muitas vezes essa necessidade de cuidados vem do Alzheimer, doença à qual, felizmente, se dá cada vez mais atenção.
Como muitas outras, esta doença pode ser devastadora para uma família e os cuidadores enfrentam a incompreensão da sociedade.
Quantos vezes não criticámos, ou ouvimos criticar, os familiares de determinado idoso por o deixar andar sózinho ou com dinheiro. Cheios de razão, comentamos o perigo e o (des)interesse dos filhos (...).
Pois bem, posso dizer-vos (infelizmente por experiência própria) que a realidade nem sempre é o que parece.
Estes doentes tornam-se, em regra, extremamente teimosos e quando têm mobilidade física é muito difícil impedi-los de fazer certas coisas. Vamos atrás, ao lado ou à frente para minimizar os perigos possíveis, mas há coisas que estão fora do nosso controle.
Por isso é tão importante falar na doença e conhecer os sintomas. Por um lado porque um diagnóstico precoce permite controlá-la através de medicação, por outro para que a sociedade deixe de "ditar sentenças" e falar sem saber.
Um beijinho a todos os cuidadores que, tantas vezes, se sentem impotentes e pensam não estar a ajudar os seus doentes. Ajudam e muito. Entre as faculdades que o Alzheimer leva não está a de sentir o Amor.
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