quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Mas sempre, pr'a sempre, vou gostar de ti

Mais um bravo se vai e que nos deixa o exemplo "remar,remar". Sempre.

Uma só vida

Uma só vida, replicada por milhões de minutos, esvai-se em fracções de segundo, com ela levando outras que parcialmente se transfiguram.
Um só coração a bombear grandeza tão pequena, procura sentido no que à vista desarmada se afigura desprovido dele.
Uma só razão que os sentidos tanto toldam, preocupados que andam na busca da perfeição essa antítese da felicidade por ser sinónimo de inexistência.
Uma só direcção, seja qual for o caminho, aquela que nos leva em frente. Sempre vacilando na eterna dúvida sobre o que devemos ser neste mundo. A mesma que nos impulsiona e faz viver, com medo de errar mas nunca desistindo de viver melhor. Uma só vida, que será eterna até querermos.

quarta-feira, 29 de novembro de 2017

Decisão difícil

Tenho pouco mais de 24h para tomar uma decisão difícil. Faço, ou não, árvore de natal?
Aproveitando o desabafo, e para o caso de decidir fazer, desde já agradeço as dicas que possam partilhar sobre a forma de afastar gatos dessa enorme tentação que são as bolinhas reluzentes suspensas em ramos a tremelicar.

terça-feira, 28 de novembro de 2017

Tem tudo para correr bem

-Mãe,  amanhã tenho ficha de avaliação!
-Tens, meu amor?! De quê, matemática ou português?
-Não sei!
E foi brincar.
Isto tem tudo para correr bem.

segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Tempo de criar novas memórias

Num dia particularmente duro, tive a alegria de rever uma querida Amiga.

Discutíamos aquela que é, para nós, a melhor idade e ficámos divididas entre os 30 e os 40 anos, argumentando com a experiência pessoal de cada uma.

A dada altura disse-me a minha Amiga que o problema da idade não é  o do envelhecimento em si, mas o facto de vermos desaparecer à nossa volta muitos dos que nos são queridos e, com eles, algumas tradições que só faziam sentido manter se estivessem entre nós.

Concluímos estar na altura de criar novas memórias, não no sentido de eliminar as outras (muito longe disso) mas como forma de prosseguir .

E, de facto, a única alternativa é essa. Prosseguir e (re) viver, memórias antigas e criar novas que um dia hão-de ser lembradas pelos que ficarem depois de nós.

Apesar de inevitável, o processo é doloroso até para quem como eu achava já estar imune a certas dores.

Na verdade, nos últimos 10 anos vi partir algumas das pessoas que mais marcaram a minha vida e imaginário. Fui lidando com as perdas, que sei fazerem parte da vida, de forma mais ou menos pacífica.

Tive inclusive uma luta pela minha própria vida e cheguei ao ponto de me tornar arrogante pela sensação de quase imunidade a certas dores.

Hoje carrego um peso grande no coração. Saudade dos que já não consigo ver. A certeza de os ter vivos em mim, nas tais memórias, alivia o fardo. Conseguir obter algumas respostas também irá ajudar.

Será uma questão de tempo. Aquele que não prescindo de aproveitar ao segundo.







quinta-feira, 23 de novembro de 2017

Só Deus tem os que mais ama

Hoje partiu um homem bom, cheio de valor (es ) e que construiu a vida a pulso.
Depois de uma duríssima batalha contra uma doença feroz, conseguiu finalmente repousar.
Deixa-nos um grande legado. O exemplo de uma verticalidade à prova de bala.
A mim, particularmente, deixa-me também um enorme conjunto de dúvidas. Para quê?  Talvez um dia as esclareça. De momento as ideias estão muito confusas. Houve aqui uma grande inversão à ordem natural da vida. Um filho, mais um, que partiu à frente da mãe. Para quê?
De momento só me vem à memória a voz do Luís Represas a cantar "Só Deus tem os que mais ama". Acredito mas hoje essa resposta não me basta.
Até  sempre meu primo. Dá aí um abraço aos nossos.

Sou feliz agora

Sentei-a ao meu colo para falarmos sobre o nosso dia. Contou-me que, na escola, tinham falado sobre sentimentos. "Feliz, triste,zangada".
Perguntei-lhe o que a fazia sentir-se feliz e respondeu numa só palavra "agora".
A minha bebé sente-se feliz no colinho da mãe. Ela, que nunca gostou de ser embalada. E eu senti-me a pessoa mais felizarda ao cimo da terra. O que pode ser melhor do que sentir felicidade "agora"?

quarta-feira, 22 de novembro de 2017

Provincianismo

Provinciana que sou, tive de ir ao Porto para acertar num dermatologista que, ironia so destino, é de Aveiro onde também dá consultas.
Podia pois falar com conhecimento de causa sobre o provincianismo que é  desvalorizar o que temos à porta por achar que nas grandes metrópoles é que é. Acho o máximo o povinho que gosta de pagar grandes contas de honorários a profissionais só pela imagem que eles criaram, ignorando a qualidade dos da terra. Só  porque são da terra.
E muito teria a dizer, mas nunca chegaria à qualidade da prosa do meu Amigo André Lamas Leite, mais um dos prodigiosos alunos que passaram pela ESAS (outro grande é  o grande letrista Miguel Araújo ).
ESTE brilhante texto resume tudo.

A importância de fechar a torneira

Os lindos dias de sol outonal (hoje escondido) que nos deleitam ultimamente têm como reverso a preocupante seca severa que o país atravessa.

Faço aqui o meu MEA CULPA e confesso que a poupança de água é algo à qual inicialmente só dava atenção (e não a devida) por questões económicas.

- deixar a torneira aberta enquanto lavava os dentes
- lavar a loiça debaixo de água corrente
- demorar tempos infindos no duche

(....)

São inúmeros os exemplos dos meus erros que, cada vez mais, procuro evitar mas com muita dificuldade. Encurtar o duche, então, mata-me.

Bem sei que o maior gasto de água não ocorre nas nossas actividades do dia a dia mas a verdade é que se somarmos toda a água gasta diariamente em nossa casa, ficaremos de cabelo em pé.

Eu, pelo menos, fiquei ao consultar o microsite do programa "Feche a Torneira" que podem consultar
 AQUI


Estando em causa o nosso futuro o qual, certamente, vale muito mais que a nossa carteira. Há que ponderar seriamente uma mudança de hábitos.

Vamos lá fechar a torneira.

terça-feira, 21 de novembro de 2017

Os professores da minha vida

Fui aluna do ensino público e do ensino privado.

Tive excelentes professores e, curiosamente ou não, os que me marcaram para a vida enquanto cidadã eram do ensino público.

Tive outros cuja cara ou nome nem sequer retive, por terem passado despercebidos. Maus professores também constam do meu CV.

Nada de muito diferente da história de cada um daqueles que ler este post certamente.

Tenho o maior dos respeitos pelos professores e a imensa felicidade de ver que, até ao momento e na sua breve história de vida, as minhas crias têm tido a sorte de se cruzar com excelentes educadoras e professores. Também no caso delas, quer no sector privado quer no sector público.

Percebo muitas das queixas dos professores e apoio as suas reivindicações mas não posso deixar de subscrever a crónica do João Miguel Tavares

Não há professores. Cada professor é um professor.

Que me perdoe quem pensa o contrário, mas a antiguidade por si não pode ser um posto e o mérito deve ser dado a quem o tem, sob pena até de injustiçar aqueles que o têm em maior grau.

Não é à toa que no sector privado, as partes da contratação colectiva têm vindo a acabar com as diuturnidades.

Digo eu.



Hoje vou falar-vos da Ana Paula




Talvez o voluntariado seja um monte de tretas. Foi este título chamativo  que me levou a clicar, ler a crónica do João Brites e lembrar-me da Ana Paula.
A Ana Paula tem a minha idade e duas lindas meninas.
Todos os sábados à tarde, faça sol ou chuva, a Ana Paula vai até a um lar de idosos e dedica o seu tempo a fazer trabalhos manuais com os nossos avós.
E não está lá uma hora, mas a tarde toda. Assim, sem correr, dá -lhes atenção, distribui carinho. Faz algo que não tem preço.
A Ana Paula terá certamente muito mais que fazer nos sábados à  tarde, mas decidiu dar o seu tempo para levar a felicidade a idosos que não lhe são nada.  Acredito que cada sorriso e abraço que recebe em troca lhe encham a alma. Todos os que dão gratuitamente, recebem em dobro.
E tenho a certeza, tal como o cronista, que o voluntariado sério e sem pretensão de reconhecimento externo não é um monte de tretas mas um dos mais fortes e belos compromissos que se podem assumir.
À Ana Paula, a quem já fiz questão de agradecer pessoalmente, a minha eterna gratidão e admiração.

LEIAM a crónica aqui.

segunda-feira, 20 de novembro de 2017

A relação médico-paciente como património cultural imaterial da humanidade

Há iniciativas que  me deixam sem saber que pensar, de tal modo me dividem.

Uma delas é, seguramente, esta dos nuestros hermanos espanhóis que pretendem ver a relação médico-paciente ser reconhecida como património cultural imaterial da humanidade.

A ideia é fofinha, sem dúvida. A relação médico-paciente é das mais importantes que conheço e cria-se, na minha experiência, sem necessidade de recomendações relativamente a qualquer dos lados.

Os médicos da minha vida (com uma honrosa excepção) caíram-me ao colo como presente de Deus. Ninguém mos recomendou, nem eu pedi referências. Fui e confiei.

Tinham de ser eles. Não só por serem bons tecnicamente, mas porque se criou uma empatia geradora de confiança infinita que é essencial neste tal relacionamento.

Não fossem essa empatia e confiança e partiria para outros relacionamentos.

E, podem não concordar, mas para mim a empatia é o factor chave. Um bom médico para mim não será, seguramente, o melhor médico para outra pessoa.

Se assistissem à forma como me foi transmitido o diagnóstico do linfoma de Hodgkin, perceberiam o que quero dizer. Para muitos seria inconcebível a forma "fria" como as palavras foram ditas.

Para mim, e no tipo de relação que tenho com aquela médica, foi normalíssimo.

Daí que me cause muita espécie isto de se sentir necessidade de reconhecimento externo do valor, ainda que imaterial, de uma relação tão especial e própria.

Mesmo que tenha subjacente objectivos mais palpáveis como o de combater a ideia tonta de pré-definir tempos máximos de consulta, como se os médicos fossem também eles tontos e os pacientes máquinas com iguais necessidades.

Há consultas que não levam mais de um minuto; todos sabemos da existência de hipocondríacos e carentes de atenção. Há outras que, certamente, exigirão muito mais do que 15 minutos.

A isto chama-se humanismo do sistema. Quanto ao dos médicos, ou é inato ou não se vai lá com declarações de património cultural imaterial da humanidade.

E é isso. É uma ideia fofinha, mas não mais do que isso.


domingo, 19 de novembro de 2017

Mas tu só conheces a palavra não!!!

Quase no final do fim de semana, a patroa mais velha virou-se para mim e disparou de rajada "mas tu só conheces a palavra nao?!".

Assim de repente, senti-me uma chata. Impressão minha, certamente.

Hoje, Dia Mundial dos pobres, e sempre


"Não amemos com palavras mas com obras"




"Este Dia pretende estimular, em primeiro lugar, os crentes, para que reajam à cultura do descarte e do desperdício, assumindo a cultura do encontro. Ao mesmo tempo, o convite é dirigido a todos, independentemente da sua pertença religiosa, para que se abram à partilha com os pobres em todas as formas de solidariedade, como sinal concreto de fraternidade." (Papa Francisco)

quarta-feira, 15 de novembro de 2017

Entre as senhoras

Depois de me levar ao limite da paciência, resolveu rezar. -Mãe, diz aquela "entre as senhoras". E lá rezamos a Ave Maria. Uma pequena beata, a patroa mais nova.

terça-feira, 14 de novembro de 2017

A adolescente que ainda vive em mim

Há músicas que me fazem perceber que ainda há em mim um pouquinho da adolescente tonta e romântica que ficou lá atrás.

Esta é uma delas.


segunda-feira, 13 de novembro de 2017

A novela do Panteão

Chamem-me fútil, mas estou a adorar a novela do Panteão. Prefiro mil vezes ligar a televisão e vê-la, logo ao começar o dia, do que ser confrontada com notícias sobre o défice e o desemprego.

Embora comece a tornar-se enfadonha, admito, tem de tudo um pouco para nos prender ao ecran.

Penso que podiam ter ido um pouco além no enredo. Parece que, afinal, o jantar não ocorreu entre os túmulos, mas numa sala adjacente o que, confesso, me desiludiu depois de ter imaginado um cenário mais dantesco que metia velas acesas e tudo.

A cena do pedido de desculpas do organizador da Web Summit traz um pouco de humor. Tem piada, sentir necessidade de pedir desculpa por fazer algo admitido pelo Estado português, não tem? Para além de dever provocar um sentimento algo estranho em relação aos portugueses. Um povo meio tolo, diria eu se fosse irlandesa.

A indignação sentida pelo nosso PM. A discussão política em torno da trama. Tudo ingredientes de primeira para alguém como eu, que já pisou dezenas de túmulos em visitas culturais e de lazer a igrejas e outros monumentos, e até casou entre dois deles. Numa igreja também, diga-se.

Peço desculpa se não me sinto indigna.

sábado, 11 de novembro de 2017

30 Anos! Como está crescida a minha bebé mais velha.

A notícia de que iria ter mais uma irmã foi, creio que já o tinha dito por estas bandas, a primeira das melhores que recebi na vida.

 Fiquei eufórica e creio que fui acometida por uma maternidade psicológica que me levou, entre outras coisas, a gastar parte da semana em cromos das Spice Girls para dar à pequena.

Muitas vezes a ouvi dizer-me que se a mãe não lhe dava certas ordens, não seria eu que o faria.

A minha bebé mais velha faz hoje 30 anos e eu estou numa emoção que não se aguenta.

Parabéns Xuaninha. Que sejas sempre muito feliz.



sexta-feira, 10 de novembro de 2017

Mãe, tu já és adulta?!

- Mãe, tu já és adulta?!
- Claro que sou, porque perguntas isso?
- Pareces tão nova!!!

E pronto, era só para partilhar isto.

quinta-feira, 9 de novembro de 2017

A que temperatura morrem as lagartas?

Dúvida do dia, até  para por questões caseiras - a que temperatura morrem as lagartas?


Pela Vida, sempre

Como sabem, a defesa da Vida é uma das causas que me diz muito.

Não só fui concebida em circunstâncias que, para muitos, justificariam um Aborto como vivi uma situação de doença durante a qual o Aborto foi falado (ainda que remotamente, e nunca como algo que tivesse de decidir).

Para além disso, sobrevivi à dita doença cuja taxa de sobrevida era (há 8 anos) de 65% dado o estadio IV do bicho. Por isso quando vi a divulgação da caminhada promovida pela ADAV no passado fim de semana, não hesitei.

Participar nesta caminhada pela vida, juntamente com as minhas patroas, a quem dei  a vida que me devolvem diariamente, foi uma emoção indescritível. Pela Vida, sempre.


terça-feira, 7 de novembro de 2017

A sementinha do pai

Não sei quem teve a ideia de usar a imagem da sementinha que o pai dá à mãe para explicar às crianças a origem da vida, mas devo dizer que foi brilhante... até certo ponto. A explicação relativa à sementinha do pai consegue originar reacções distintas e de uma complementaridade improvável. Ternura e explosão de riso andam lado a lado neste processo e as questões sucedem-se, deixando-nos encavacados. Se a sementinha é pequena como é que o pai conseguiu vê-la para a dar à mãe? A sementinha sabe mal? O que acontece ao bebé se a mãe morder a sementinha? Estas são algumas questões que temos ouvido por estes dias mas que, piada à parte, evidenciam que a explicação da sementinha começa a ser claramente insuficiente. Por agora, a coisa vai passando entre os pingos da chuva mas desconfio que será por pouco tempo. Um dia teremos de explicar a coisa mais cientificamente. Socorro ...

segunda-feira, 6 de novembro de 2017

Paternidade/sacerdócio

Hoje chamou-me a atenção a notícia sobre um padre português que assumiu a paternidade de uma bebé. Não sei os contornos do caso, nem me interessam na verdade. Sei só que: 1.º O Padre violou o voto de celibato 2.º A assunção da paternidade será, numa interpretação literal das regras da Igreja, inconciliável com o sacerdócio Esta será a visão crua da história, concorde-se ou não com o celibato dos sacerdotes (e eu não concordo, de todo). Acontece que se há situações em que não nos devemos ficar pela literalidade das regras, esta é uma delas. Algo me diz que este Padre violou o voto de celibato mas não o de castidade. A educação no Amor, um dos propósitos da Igreja e sinónimo de castidade, fez com que este padre assumisse a paternidade perante o mundo. Algo muito corajoso e ao alcance de poucos, neste contexto. Um verdadeiro acto de Amor. Seria certamente muito mais fácil esconder esta realidade, mudar de terra e apresentar a sobrinha ou simplesmente partir sozinho para longe, deixando que as memórias se fossem esvaindo. Mas isso sim iria contrariar tudo aquilo que a Igreja significa. Amor. Que esta família seja feliz, em comunidade. Que os homens que fazem as leis humanas as corrijam, de modo a que deixem de fazer do celibato um impedimento a verdadeiras vocações paternas e pastorais.

Falso Alarme

Tudo está bem, quando acaba em bem, diz o povo. Afinal, tudo não passou de um falso alarme. As LOL não esgotaram em todo o Aveiro e uma já mora lá em casa. Iupi, iupi.

sábado, 4 de novembro de 2017

É o drama, um horror

É o drama,um horror. As LOL estão esgotadas nos hipers de Aveiro. Coitadinhas das minhas patroas. Como sobreviverão a tal desilusão.

Assédio moral

Caminhávamos as três, lado a lado. De repente percebi que a patroa mais velha havia parado uns metros atrás. Parei também e chamei-a para que se juntasse a nós. A resposta foi surpreendente - " Rica mãe, perdes uma filha e nem reparas! Se fosse dinheiro, davas logo conta!". Estarei a ver mal ou isto cabe no conceito de assédio moral?

Mais vale tarde que nunca, mas é lamentável que nos acostumemos a viver com esta máxima

Foram precisas 38 queixas de violência e racismo na Urban Beach, e umas providenciais filmagens mediatizadas, para as entidades se mexerem. Bom sei que mais vale tarde que nunca mas há situações em que esta máxima não é de todo aceitável. Que os agressores sejam punidos exemplarmente e tratados àquilo que, eventualmente, terão dentro do crânio.

quinta-feira, 2 de novembro de 2017

Gosto

Gosto particularmente do refrão desta música "Enquanto houver estrada para andar, a gente vai continuar", que me inspira a prosseguir.

Gosto do Palma. Gosto desta Resistência e de cada um dos seus elementos individualmente.

Gosto de tudo, basicamente. Espero que gostem também,


quarta-feira, 1 de novembro de 2017

Halloween 2017 - se a professora diz, temos de obedecer

Na terça-feira, a patroa mais velha foi para a escola trajada a rigor (modéstia à parte, a garota dá uma linda bruxa). A unica condição que a professora colocou foi que não usasse adereços na sala de aula.
Diferentemente, na sala da patroa pequena não se comemorava de todo o Halloween.
E foi engraçado a serenidade com que encarou a situação e me disse "se a professora manda, temos de obedecer", algo impensável se por algum motivo fosse eu a emanar a directriz.
Abstraindo da pontinha de inveja que me assola, há a realçar a linda relação de respeito que a pequena tem com a professora, bem rwveladora da forma como esta a soube cativar.
Nada mais tranquilizador para uma alma materna.

Halloween 2017 - 1.º grande choque geracional dentro de portas

O Halloween 2017 ficará marcado na hsitória da família como o 1.º grande choque de gerações.

O papá, esquecendo-se que nasceu no século passado, a defender a tese de que é algo importado e não faz parte da tradição portuguesa. As crias, que participam em actividades de Halloween desde que são gente, a contrapor.

E assim se passaram alguns jantares a discutir o sexo dos anjos. Inevitável a estafada evidência que "a tradição já não é o que era!".

O que é que eu fiz para merecer isto?!

  Já ninguém recebe postais de Natal! Ninguém excepto eu, que ainda não estou refeita da emoção sentida ao abrir  o envelope. Tens razão min...