quinta-feira, 30 de abril de 2015

Questões de bio-ética



ESTA notícia deixou-me a pensar.

Um casal, certamente desesperado, decidiu recorrer à procriação medicamente assistida na esperança de ter um bebé cuja medula seja compatível com a da filha/irmã, a necessitar de um transplante.

Li o texto, e só depois de muito meditar, ouvi a entrevista feita ao médico. Acho que sua a resposta à última pergunta resume bem os sentimentos que esta ideia me suscita.

Eu diria que, como cidadã, não podia estar mais em desacordo com a decisão daqueles pais. Já como mãe ...

Independentemente de tudo (e sabendo que ninguém tem direito sequer a opinar sobre uma questão tão delicada) desejo as maiores felicidades à família e que a sua menina recupere rapidamente.

Já vai das sortes

Hoje é um daqueles dias em que me estendia no sofá a ver o AXN e não saía de lá.


Como não me posso dar a esse luxo há que ir para Coimbra "brincar às casinhas" e discutir o "sexo dos anjos".


Já vai das sortes.

terça-feira, 28 de abril de 2015

À procura de uma oportunidade

Há dias, vi um desempregado apresentar-se como "alguém à procura de uma oportunidade".


Dizia a pessoa que era mais simpático do que dizer "sou desempregado" e não pude deixar de concordar.


O que ainda não tinha percebido é que estar desempregado pode ser, efectivamente, uma oportunidade para quem procura emprego.


Exemplo concreto (que conheço bem) - 1 candidato a emprego faz 1 boa entrevista e provas. Só tem 1 "problema", não está inscrito no Centro de Emprego há mais de 6 meses e a empresa quer recorrer a um sistema de apoio à contratação que o exige.


Paradoxal, não?



segunda-feira, 27 de abril de 2015

Não deixem os vossos filhos ver o Master Chef

- Onde é que aprendeste a cozinhar?


Esta é a pergunta que ouço recorrentemente às refeições, ao mesmo tempo que vejo o nariz da Leonor retorcer-se.


Não deixem os vossos filhos ver o Master Chef. É um conselho que vos dou

domingo, 26 de abril de 2015

O meu feeling para o derbie de hoje

Tenho um feeling relativamente ao resultado de hoje. O que vale é que os meus feelings raramente se concretizam.


Sabem que mais? Quero é que ganhe o melhor .. e que o melhor não seja o ...

Não sou do tempo dos Boney M, ok?

Em resposta a um agente provocador, devo dizer que não. Não sou do tempo dos Boney M, ok? Aqui tinha só 1 aninho.


Sou um pouco mais recente do que isso. Do tempo (reportando-me aos meus 20 aninhos) dos "Los del rio" e da sua Macarena. Não melhora muito, mas há que ter rigor nos factos.


Já agora, a título de curiosidade, os Boney M vão estar cá em Aveiro, na semana do Enterro

sábado, 25 de abril de 2015

Ciúmes?!!! Nah, foi só impressão minha

Hoje, na festa de anos da filha de uma amiga, consolei-me a dar colinho aos mais pequeninos.

Adoro bebés, especialmente quando a minha função é só brincar com eles.

Quem não achou piada nenhuma foi a Leonor que, a certa altura, se colou a mim.

A certa altura perguntei-lhe se tinha ciúmes de me ver com um bebé ao colo. Respondeu-me que não, mas que o bebé também precisava de estar com a mãe dele.

Ciúmes? !!! Nah, foi só impressão minha.

Se eu fosse portista ...

Se eu fosse portista, provavelmente assinaria a petição para chegar ao coração de Jorge Nuno Pinto da Costa e levá-lo a recandidatar-se à presidência do FCP.


Se eu fosse Jorge Nuno Pinto da Costa, enchia-me de coragem, não cedia ao pedido e ia era gozar a vida junto da Fernandinha.


Tudo tem o seu fim e conseguir percebê-lo/aceitá-lo é uma ciência.



sexta-feira, 24 de abril de 2015

quinta-feira, 23 de abril de 2015

Livros que tenho na mesinha de cabeceira/ os livros que ando a ler

Neste momento, os livros que povoam a minha mesinha de cabeceira são 3.

- A Cidade e as Serras (Eça de Queirós) - quero muito lê-lo já que, segundo o meu avô dizia, é o melhor livro do Eça

- Os Maias ("") - um livro que nunca sai de moda

- Deus e outras coisas menores (André Lamas Leite) - pela curiosidade em conhecer a obra de um velho Amigo

Ler, ler, não tenho lido nenhum. Cansaço, preguiça, entre outros factores têm-me impedido de concretizar estes objectivos.

Mas com calma, a coisa vai.

E porque parte do meu dia foi dedicado a Confúcio ...

... aqui fica um dos seus pensamentos inspiradores - "transportai um punhado de terra todos os dias e fareis uma montanha".

Os homens e as adversidades

Antes de mais, deixem-me dizer que não sou feminista (e também não me considero machista). Vou somente constatar factos, baseados na minha experiência.


Costuma dizer-se, em tom jocoso, que se fossem os homens a dar à luz a humanidade já tinha acabado.


Não sei se acabaria mesmo, mas que a taxa de natalidade cairia (ainda) muito mais, lá isso caía.


O momento do nascimento, ainda que maravilhoso, é algo doloroso e o nosso "sexo forte" não tolera bem as dores, é um facto.


Mas o que me leva a este post é a dificuldade que vejo em muitos homens de enfrentarem adversidades e falo, em especial, no caso de doenças de pessoas queridas.


Há dias disseram-me, "não posso contar com o x " . Ele não consegue ver o ... assim, muito menos ajudar a cuidar.


Ao ouvir aquilo revi, mentalmente, a reacção de "outro x", bem chegado a mim, que não se consegue aproximar dos seus doentes.


E isto causa problemas complicados, que vão desde a incompreensão dos demais familiares (e, por consequência, incompatibilidades) até àquilo que eu imagino seja uma enorme dor contida e até sentimento de culpa por não estar lá, quando é preciso.


Claro que isto deve acontecer também com algumas mulheres mas, pessoalmente, tenho sentido isto com homens.


Estou convencida, sempre e cada vez mais, que o sofrimento deve ser partilhado. Nada o ameniza mais do que uma palavra ou colo amigo. Daí que me custe ver estes homens (e mulheres) que não conseguem exteriorizar o que sentem e, com isso, sofrem cada vez mais sózinhos.

quarta-feira, 22 de abril de 2015

Enquanto escrevo, escorre-me a baba

O menino desta história, ex vocalista de uma banda punk, já é professor doutor e eu estou que nem posso, de tanto orgulho.

Diálogos

- Tita, a franja é a parte mais importante do cabelo.


- Porquê, mana?


- Porque protege a testa.


- O que é protege?


- Protege é uma coisa para não te magoares.


NOTA: Atrás da porta, ia-me  derretendo ao ouvir este diálogo. Claro que, passado muito pouco tempo, fui chamada por uma Tita que gritava "mãe, ela quer matar-me ..........".


Mas dizem que faz parte

terça-feira, 21 de abril de 2015

Se os meus planos de adolescente se concretizassem ...

....estaria neste momento a ter o 3.º filho.

Notem que escrevi "se". Felizmente amadureci.

O monstro do Loch Ness

Hoje, quando se abre o google, vê-se uma imagem cujo título é "81 anos à procura do monstro de Loch Ness".

Na verdade, os "avistamentos" deste monstro ocorrem há muitos mais anos, apesar de o mundo ainda se dividir entre os que acreditam ou não na sua existência.

Certo é que o bichinho tem um impacto importante no turismo da Escócia e não custa nada acreditar nele.

Em mim a imagem teve outro efeito e foi inevitável a analogia com o que se está a passar no Mediterrâneo onde existe, sem dúvida, um monstro criado por muitos outros monstros e tolerado por toda uma União Europeia na qual Portugal (o nosso país) se insere.

Não imagino sequer o desespero que deve sentir uma mãe grávida que, mesmo sabendo do risco que correrá, decide arriscar na busca por um futuro menos agreste.

Sabemos que já morreram muitas mais pessoas nestas "cascas de noz" do que  no glamouroso TITANIC que ninguém esquece.

A pergunta que se impõe (como já vi por aí escrito) é se a vida de cada um destes emigrantes sonhadores vale menos que a daqueles que viajavam no TITANIC ou de cada um de nós.




segunda-feira, 20 de abril de 2015

Geografia, por Maria Leonor

-Esta história da Mia passa-se em Florença. Sabes em que país fica, Leonor?

- Não.

- É o país das pizzas.

Ah, já sei qual é o país. É a Pizza Hut!

Alzheimer organizacional

Há dias deparei-me com uma crónica que tinha o sugestivo título de "Alzheimer organizacional".

De forma muito simplista, o seu autor (Hélder Lopo Almeida) descreve a doença de Alzheimer e faz a analogia com aquilo que acontece nas organizações quando as pessoas se deixam tomar pela "patologia".

No caso falava de Alzheimer mas, digo eu, podia transpor para outras doenças.

Interessante.

Ansiedade ao rubro

Aproxima-se o mês de Maio e, com ele, o meu aniversário, o da Leonor e a revisão geral no IPO.

A ansiedade (da boa e daquela que causa dores e faz sentir nódulos) anda, pois, ao rubro.

domingo, 19 de abril de 2015

Dores nas articulações

- Ai mãe, doem-me as articulações.

- As articulações?!!! Tu sabes lá o que isso é!

- Sei. Sei. A ver televisão também se aprendem coisas, sabias?

- Claro que aprendemos.

- E a mim, doem-me as articulações. Só que na televisão disseram que estas dores dão a partir dos 70 anos e eu ainda tenho 5!

Troca-se porquinho da índia por papa-formigas

A manhã está a ser animada por uma prova de caça às formigas na cozinha.

Ah, que é que é uma sortuda quem é?

A Neves.

De modos que, já em desespero, troco a Tosca por um papa-formigas.

PS Também aceito dicas para eliminar as fofinhas. Não descubro o formigueiro , snif,snif

sexta-feira, 17 de abril de 2015

Maria Benedita e os seus antónimos

- Mãe, despacha-te. Tenho de ganhar o autocarro!

O dia é de festa

Faz hoje 61 anos o jovem que me deu a (sua) vida e do qual herdei parte das características.


O ´dia é de festa por isso aqui deixo o 1.º beijinho do dia.


Parabéns Pai.



quinta-feira, 16 de abril de 2015

Hoje vou dormir de alma cheia

Dizem que ninguém entra na nossa vida por acaso e eu tenho provas disso.

Hoje fui fazer uma visita, prometida há muito, a alguém que, pela sua verticalidade e gentileza, me marcou muito.

Sei que não me conheceu, mas presenteou-me com dois sorrisos e muitos beijinhos nas mãos. O gentleman de sempre.

Hoje vou dormir de alma cheia.

De como o contexto pode mudar tudo

Aqui está um exemplo de como o contexto muda tudo.

Na Costa Nova, os palheiros são pitorescos. Num bairro chique de Londres são brega.

Vale a pena ler ESTA notícia.

Não precisam de comer todos os dias

As patroas adormecerem, ao final da tarde, durante o curto trajecto entre a casa dos avós e a nossa.


O papá não queria, pois "tinham de jantar".


Já eu acredito que temos de dar ao corpo aquilo que ele nos pede e o delas estava a pedir descanso.


Sendo crianças que, por norma, se alimentam bem  e não têm problemas de saúde acho que não precisam de comer (jantar, vá) todos os dias.




PS


As patroas ainda dormem (passadas quase 12 horas). Nem quero imaginar o speed com que acordarão. Desejem-me sorte.



quarta-feira, 15 de abril de 2015

É muito estranho!!!

- Mãe, é muito estranho!!!


- O quê, Tita!


- Esta casa não tem chaminé!!! E agora, como é que o Pai Natal vai entrar?!!!



Durante a faculdade utilizava bastantes abreviaturas ao tirar apontamentos.


Cont = contrato (esta é fácil)


Cst = constituição


....


Ontem, ao folhear um dos dossiers que tem andado de casa em casa, deparei-me com uma abreviatura da qual não me lembrava - cq.


Já dei voltas e voltas à cabeça e não chego lá (os apontamentos são de 1996).


Dão-se alvíssaras a quem me conseguir ajudar.


PS


Os apontamentos são de DIP - Direito Internacional Público

terça-feira, 14 de abril de 2015

Violência/consciência doméstica

Na 1.ª noite em que ficámos na casa nova, ouvi uma discussão horrível num dos andares de cima. Uma das vozes gritava, de forma aflitiva, "deixa-me, deixa-me".


Fiquei a tremer, só de imaginar que podia ser uma cena de violência doméstica. Só pensava que tinha de perceber o que se estava a fazer e, confirmando-se a suspeita, fazer alguma coisa.


Passados uns dias, à mesma hora, outra discussão.


Dessa vez, admito que fui para as escadas para tentar ouvir mais alguma coisa.


Comentei as minhas desconfianças com algumas pessoas. Umas disseram para não me meter, pois podia arranjar sarilhos. Outra, que não devia ser nada porque as pessoas do prédio têm todas muito bom aspecto (como se isso dissesse alguma coisa).


Andei uns dias angustiada. Todos os dias há notícias de violência doméstica e não me saía da cabeça a frase que uma das mulheres (que acabou por falecer) dizia enquanto era agredida (amor, em frente ao menino, não).


Depois de muito pensar, resolvi perder a vergonha de passar por alcoviteira e fui falar com o vizinho da frente. Perguntei-lhe se tinha conhecimento de alguma situação de violência doméstica, pois os gritos são audiveis por todos.


Respondeu-me que não, que os gritos são de um miúdo que tem problemas omportamentais e muitas vezes se descontrola.


Saiu-me um grande peso de cima.


Devo ter ficado com fama de abelhuda, mas não me importo nada. Tenho de viver é com a minha consciênia.

Sou mesmo parola

Sou mesmo parola e foi preciso ler um acórdão do Tribunal da Relação do Porto para o perceber (o que ainda abona menos a favor da minha pessoa).

Eu a chamar "pausa para a bucha", às famosas pausas de 20 minutos, quando há uma expressão chic (francesa, pois então) para o mesmo.

De agora em diante direi "casse croûte", que eu sou uma madame. Ah oui.

A Tosca foi para o colégio interno

A Leonor andava, há séculos, a pedir para levar a Tosca para a escola. Ontem, lá lhe fiz a vontade.


Não estava era a contar que a professora perguntasse se era para ficar. Ia-me caindo o coração ao chão. Estou mesmo afeiçoada ao raio da bicha.


Depois de me engasgar toda, combinámos que iria depender da resposta da Leonor. Esta, por sua vez, acedeu deixá-la "mas só até ao fim da semana".


Mais dia menos dia, temos de abrir uma batalha judicial pela custódia da Tosca.

segunda-feira, 13 de abril de 2015

Tem piada o meu marido

o seguro do carro já foi anulado
disse a senhora que foi no dia seguinte ao envio das cartas!!!
pffff, enfim.
agora o estorno tem de ser o mediador a fazer
espero que venha a tempo do meu aniversário
eu disse isso à senhora
ela disse-me, o estorno são para aí 10 euros, por isso o melhor é levar a sua esposa à Pensão Estrelinha junto ao Rossio
ainda tem direito a pequeno almoço (galão e carcaça com manteiga)

Antónimos, por Maria Benedita

- deslembrar
- desacender


(des ...)


Para Maria Benedita, tudo o que é antónimo começa assim

domingo, 12 de abril de 2015

Cenas da vida (quase) real

- Tens de ir para casa tratar do teu filho, porque não tens marido!
-Pois é.
- Eu estou separada, mas tu não tens marido!
- Empresta-me o teu!.
- Não, não. Arranja um para ti!


Assim se brinca cá em casa. Com uma conversa, um tudo ou nada machista, digo eu com os nervos.

Afinal ainda há moral

Há dias, alguém me disse que o Tiago não podia ser o irmão gémeo da Carlota pois já tinham chegado "aos finalmente" e os autores da novela não o iriam permitir caso fossem irmãos.


A teoria mostrou-se correcta, de acordo com as mais recentes capas das revistas cor-de-rosa.


O Tiago e a Carlota não são irmãos. Ufa. Afinal ainda há moral.

sexta-feira, 10 de abril de 2015

O tamanho interessa. Claro que interessa *

Há coisas na vida ou, de forma mais rigorosa, pessoas para as quais o tamanho interessa ... muito mais do que o conteúdo.

Que fazer nesses casos? Dar-lhe coisas grandes. Nem que seja só palha.

* Lamento se o título levou ao engano. No caso, este desabafo mais ou menos encapotado não tem nada de malicioso sendo mera constatação da realidade.

quinta-feira, 9 de abril de 2015

A igualdade de género e o Relatório Único

Desde 2009 que, por esta altura, me assola uma angústia sobre qual será a utilidade do Relatório Único sobre a Actividade da Empresa, que faz muito boa gente perder horas de vida.

Ou melhor, saber até sei. As estatísticas são importantes. Pena o seu tratamento ser duvidoso e a divulgação miserável.

Até me tornaria defensora desta obrigação declarativa, não fossem as solicitações de dados (os mesmos, em muitos casos) por 1001 outras entidades públicas.

Mas hoje, ao olhar com atenção para a Portaria n.º 84/2015 de 20 de março (concede ao empregador um apoio financeiro que visa incentivar a contratação de desempregados do sexo sub -representado em determinada profissão) percebi.

A lista de profissões em que existam sexos sub-representados há-de constar de um regulamento a elaborar, um dia, pelo IEFP e vai ser actualizada anualmente com base no relatório único.

Haja esperança. Longa vida ao Relatório Único (e a quem tem de gramar a pastilha de o preencher)

As meninas e a Tosca

As meninas ligam tanto à Tosca como eu a reportagens sobre sumos DETOX

quarta-feira, 8 de abril de 2015

Consciência tranquila

Dormir de consciência tranquila é cair da cama, chorar, e mesmo assim não acordar.

Grande Tita.

Coisas que me mexem com o sistema nervoso

Se há coisa que me mexe com o sistema nervoso é dar uma trinca num pastel de carne e perceber que o recheio tem pimentos.

Isso e pessoas parvas.

terça-feira, 7 de abril de 2015

Queixinha do ano

"Mãe, a mana fez uma coisa muito grávida!!!"

E o prémio queixinha do ano vai para ... D.ª Maria Benedita.

Muito mais do que um homem nu



Não sou grande adepta da nudez como forma de arte, protesto ou sensibilização para causas nobres.

Mas há momentos em que tenho de abrir excepções (só os burros não o fazem).

Esta foto mostra muito mais do que um homem nu.

Mostra que há vida para além do cancro e que se pode continuar a ser bom "com´ó milho" (o meu Amor vai perdoar-me pois sabe que, tirando esta causa nobilíssima, só tenho olhos para ele), depois de fazer uma colostomia.

Gestos como estes, de expor fragilidades, são essenciais para desmistificar e amenizar temores.

E é tão importante fazer o bicho perceber que não nos derruba assim com duas cantigas.

Pesadelos? Terrores nocturnos?

Fiquei agora a saber, fruto de algumas noites passadas a mudar de cama, que pesadelos são diferentes de terrores nocturnos.


Admito que ainda não sei distinguir os dois fenómenos. Sei é que tenho duas crias  dadas a estes achaques e há noites em que durmo em 3 camas diferentes. Parece que só uma mãe consegue serenizar as "crises".



segunda-feira, 6 de abril de 2015

Há 13 anos, numa 2.ª feira de Páscoa

Há 13 anos, numa 2.ª feira de Páscoa, estava de escala no tribunal quando a monotonia foi interrompida pela chegada de um arguido que iria ser julgado, em processo sumário, por assar (e vender) leitões em casa.

O pobre homem estava assarapantado e assarapantados deviam estar aqueles que ficaram sem o leitãozinho na Páscoa.

Não teve piada nenhuma este julgamento, mas tenho memórias engraçadas dos tempos de estágio como a de um processo em que fui nomeada para defender uns miúdos que, numa noite de copos, não encontraram nada melhor do que furtar uma avestruz (dizem eles que escolheram a que era cega de um olho, por ter menos força).

Ah,ah,ah.

Bons tempos



Gota a gota

Corre, em pensamento, a longa vida que ameaça terminar mas se vai mantendo enquanto luta corpo a corpo com as gotas de soro que, cadencialmente e qual cavalo a trote, lhe entram nas veias.

Decidiu morrer no dia 02 de Junho de 2014

Só porque sim e sem explicações que possa dar.

Com o vento do norte, forte, a acentuar o desnorte.
 
Julga-se eterno, intocável, etéreo.

Porém, à sua passagem, percebe olhares reprovadores.

Que importa se, ainda esta noite, sonhou perder a corrida da vida. A sua.

O que, diz quem sabe, é sinal de vitória.
  

domingo, 5 de abril de 2015

Que todos renasçam nesta Páscoa

Páscoa é sinónimo de renascimento para uma vida nova. Para quem é crente, como eu, esta festa assinala o expoente máximo da fé cristã - a certeza de que não acabamos nesta vida e, do outro lado da porta (usando uma imagem do Manoel de Oliveira) nos espera a vida eterna.


Por isso, hoje, lembro com partiular carinho aqueles que partiram, na alegria serena de saber que um dia os reencontrarei.


Uma Páscoa feliz para todos quantos lerem estas linhas.

sexta-feira, 3 de abril de 2015

É difícil de acreditar, não é?

-Leonor, olha o cartão da escola do papá quando andava no ciclo preparatório.

....

- Porque é que te estás a rir tanto?

- Por causa da peruca que o papá usava.

Ah,ah,ah. Até para mim (que o conheci careca) é difícil acreditar que já teve cabelo.

11 anos de caminhada

 
Faz hoje 11 anos que começámos a nossa caminhada.
 
E a dúvida persiste. Quem beijou quem?
 
 
 
 


quinta-feira, 2 de abril de 2015

1.º dente a abanar (não sei se aguento a emoção)

A minha Leonor teve o 1.º dente aos 4 meses e meio (e cumpriu-se o "quem cedo adenta, cedo aparenta").

Agora, em vésperas de fazer 6 anos, tem o 1.º dente a abanar e eu não sei se aguento a emoção.

quarta-feira, 1 de abril de 2015

Mentiras desconcertantes

Tita - Mãe, hoje podemos dizer mentiras e eu sei umas novas. Queres ouvir?


Mãe - Quero, filha.


Tita - puta, sacana, carvalho. Hoje podemos dizer estas mentiras.


Os puristas da educação infantil dirão que lhe devia ter dado logo um correctivo. Como sou uma babaca, não consegui evitar um sorriso.

Férias da Páscoa

Estive aqui a pensar que há uns 20 anitos, por esta altura, já tinha lido um cento de livros da colecção Vampiro.
Ó tempo volta pr´a trás, só até dia 6 de Abril.

O que é que eu fiz para merecer isto?!

  Já ninguém recebe postais de Natal! Ninguém excepto eu, que ainda não estou refeita da emoção sentida ao abrir  o envelope. Tens razão min...