quarta-feira, 31 de maio de 2017

Vamos falar de piolhos

Não há, creio eu, criança que se preze que nunca tenha tido uma carga de piolhos.

Contrariamente ao que se possa pensar, acho que se dão lindamente em cabeças limpas.

O mal é aparecerem na cabeça de um elemento do grupo porque depois, com os timings de desenvolvimento do bicho, a coisa fica difícil de exterminar.

Há, contudo e respondendo àquela mãe vegan que queria saber como afastar os piolhos sem os matar, uma coisa que descobri recentemente e dá pelo nome de "repelente de piolhos".

Peço desculpa pela, aparente, estupidez no post mas efectivamente estou convencida de que esta partilha é um momento de serviço público.

Afinal, estamos na era em que os animais já possuem um estatuto jurídico e existem mães preocupadas em saber como podem afastar os piolhos sem os matar, naquilo que se pode chamar um verdadeiro acto de nobreza.

 A propósito, leiam esta crónica - VAMOS SALVAR OS PIOLHOS!

E assim vai o mundo.

terça-feira, 30 de maio de 2017

Até uma mente quadrada é capaz de se encantar com isto

Sou, como sabem, uma rapariga com queda para o tradicional e que por norma torce sempre o nariz a modernices especialmente no que respeita à arte.
 
Mas ... há sempre um mas.
 
Até a mente mais quadrada é capaz de se encantar e foi o que aconteceu quando visitei o terminal de cruzeiros do porto de Leixões.
 
Abençoadinho arquitecto, Luís Pedro Silva de seu nome, que estava inspirado.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Agora imaginem fotos e modelo de qualidade.

Loira inteligente

"Alecrim, alecrim doirado que nasces no monte sem ser semeado!", estava eu a cantarolar esta música velhinha, quando a Leonor se saiu com um "então o alecrim é uma planta espontânea, não é mãe?".

- É sim, muito bem.

- Vês como sou uma loira inteligente!



segunda-feira, 29 de maio de 2017

A canja e o spinner não são bens sucedâneos

-Tita, a mãe fez canjinha, como tu gostas!
- Está bem, mas tens de me comprar também o spinner!
A noção de bebs sucedâneos terá sido uma das poucas coisas que aprendia nas aulas de economia mas, na dúvida, a patroa resolveu aplicar um estudo de caso.

domingo, 28 de maio de 2017

Estou a ver a coisa mal parada

Com o SLB a ganhar 2-0 na segunda parte e a Tita a dizer que só decide a equipa no final do jogo, estou a ver a coisa mal parada para o lado do pai, avós e tia de sangue azul.

A sinceridade dispensa explicações

- Estás feia, mãe! Não  gosto da tua roupa.
- Então, porquê?
- Não gosto e acho que estás feia, pronto! Não há mais explicações!

sexta-feira, 26 de maio de 2017

De um lado chove, do outro cai chuva

Em dia de greve, fui brindada com uma entrevista à  Ana Avoila e ouvi-la deixou-me com uma sensação de incómodo que resumo assim - de um lado chove, do outro cai chuva. Tão fraquinha esta defesa dos trabalhadores, que até mete dó.

quinta-feira, 25 de maio de 2017

A oportunidade de despedida


Hoje partiu um homem bom. Cedo demais como acontece a todos os que são bons, independentemente da idade.

Um homem com uma boa disposição contagiante e que deixará saudades a todos com que ele se cruzaram.

A partida era esperada mas, nem por isso, deixa de ser dolorosa. Contudo, há algo que creio poder amenizar a dor de familiares e Amigos. A possibilidade que a vida deu de se despedirem.

E digo-o, acreditem, por experiências próprias que reforçam cada vez mais esta minha convicção.

Pode parecer lugar comum mas a verdade é que, após receber a notícia, cruzei-me com ESTA crónica da Helena Sacadura Cabral, mulher/mãe que tanto admiro que aconselho a ler na totalidade mas da qual saliento este parágrafo "Sei o que é perder um filho. Sei o que é esperar por essa morte dois anos. Mas não imagino o que seja dar o beijo de um até logo que se não verifica. Só de pensar nisso fico com um nó na garganta e um aperto no coração".

A oportunidade de despedida acaba pois por ser uma bênção no meio de toda a dor. A grande questão é conseguir não deixar nada por dizer o que, consoante o caso, não tem necessariamente de passar por linguagem verbal.



Onde andam a Quercus e o PAN, que não vêem isto?!

"Não quero pôr repelente de mosquitos, mãe. Somos a única comida que eles tem!".
A sensibilidade da Tita, especialmente quando há comida envolvida, não deixa de me surpreender.
Aqui está uma causa para  a Quercus e o PAN se entreterem.

quarta-feira, 24 de maio de 2017

Acreditar é caminhar

Comportamento gera comportamento, já se sabe. Ouvir, como resposta à pergunta "como correu o fim de semana?", um "já passou!" ou "foi curtinho", acompanhado de um encolher de ombros, é coisa para me mexer com o sistema nervoso.

Que já passou, é óbvio, que deveria ser maior ainda mais óbvio é. A questão é sempre a forma como vivemos o momento.

No dia do meu último aniversário chovia copiosamente. Para alguns, a chuva foi motivo para o tal encolher de ombros, depois de me felicitarem. Como se fosse a chuva a estragar a felicidade que senti só pelo facto de estar viva.

Por isso, ligar para alguém às 18h da tarde e ouvir esse alguém (com um entusiasmo raríssimo de encontrar) dizer-nos que deseja bom dia independentemente da hora, porque o dia tem 24 h e é preciso gozá-las todas, é tão bom que nem consigo descrever a sensação.

Não há pachorra para lamúrias constantes; para achar que acender velas e fazer promessas é sinónimo de realização de desejos e resolução de problemas.

Acreditar, como ouvi numa belíssima homilia do padre Armando Baptista no passado domingo, é caminhar.

E caminhar é um verbo activo. Não são a chuva ou o sol, muito menos o relógio, que comandam a vida.

Somos nós que temos de caminhar sempre, mesmo sob chuva forte.  Mais ou menos rápido, consoante o relógio permita naturalmente, mas com a  certeza que se não formos nós a fazer por sorrir, não será o sol que o fará por nós.

PS
O padre Armando que me perdoe por não conseguir descrever melhor a mensagem que transmitiu e  resumo desta forma atabalhoada,.

Aveiro entre as mais quentes

Entre as muitas mudanças ocorridas depois que o homem foi à  lua, encontra-se a climática. Seria interessante ir repescar uns videos com o boletim meteorológico  de há uns 10 anos  (até menos) e comparar com os actuais. Uma das conclusões seria a do aumento de temperatura em Aveiro. A terra que sempre de me aqueceu o coração, apesar da ventosga, está agora sempre entre as mais quentes. Coisa nunca antes vista. E hoje está a bombar. Temos um dia maravilhoso para secar roupa. Vou tentar esquecer a alternativa esplanada só para não desmotivar.

terça-feira, 23 de maio de 2017

Não me conformo e ponto final!

O meu marido diz, e com alguma razão, que não há mudança nenhuma que me agrade. De facto, tenho uma dificuldade tremenda em aceitar mudanças em coisas de que gosto e que, só por isso, deviam ser imutáveis na minha perspectiva.
Claro que a maior parte das vezes tenho de me resignar e com o tempo lá me adapto. Há, contudo, coisas que me recuso a engolir. Já não é  de agora e até já me lamuriei por aqui. Estou inconsolável. Devolvam a identidade à Anita. Deixem a Martine na origem.

segunda-feira, 22 de maio de 2017

Que têm de diferente a igreja de Válega e a torre Eiffel?

Nunca visitei, muito menos fotografei a igreja de Válega, em Ovar aqui a 2 passos de mim.

No entanto, fotografei de todos os ângulos possíveis e imaginários a torre Eiffel. E olhem que gosto 1000 vezes mais de azulejo que de ferro.

Pelas fotos que vi, a igreja de Válega deve ser lindíssima e merecedora da tal visita. Só tem um problema, está demasiado perto e talvez por isso o meu ângulo de visão não a alcance.

Como este tenho outros muitos exemplos. Aliás, não chegariam os dedos das mãos para  enumerar as coisas bonitas que, apesar da proximidade, me passam ao lado.

No entanto, se for longe de casa até nos calhaus reparo.

Creio não ser caso único, mas chateia-me fortemente.

Ir a algum lado é dizer que lá existe isto e aquilo, como se fosse o máximo, sem ter sequer reparado que também o temos dentro de portas é caso para dar direito a fustigação com ramos de urtigas.

E eu estarei na primeira linha. Raios!



O chamado pontapé na atmosfera





domingo, 21 de maio de 2017

A família MUSA


Ontem foi dia de festa da família MUSA, a escola de música em que as minhas patroas deram os primeiros passos.

Mais uma vez, a audição final realizou-se num ambiente cheio de alegria e de pequenos pormenores pensados e executados à medida.

O tema não podia também ser mais oportuno, numa homenagem a 4 grandes músicos pois claro.

A família, e posso usar a palavra com propriedade pois é realmente um ambiente muito familiar que se respira por aqueles lados, está de parabéns.

Para além da qualidade técnica, tenho de realçar o excelente acolhimento e atenção que merece cada uma das pessoas que entra naquela escola.

Aos seus mentores, Marisa e Luís, um grande bem haja. À restante equipa, votos de que continuem sempre com essa dedicação e sorriso no rosto que tanto me toca.

Há poucas coisas melhores que cruzarmo-nos com quem encontrou a sua real vocação e é bom naquilo que faz.

sábado, 20 de maio de 2017

Eusébio, sempre vivo


A-D-O-R-O

 
Cada vez que uso o verbo adorar, lembro-me do professor Pereira que repetia à exaustão "só se adora a Deus".
 
Eu, porém, sinto mais pudor em usar o verbo Amar. Talvez seja uma das raríssimas situações em que não sou purista no que diz respeito à língua portuguesa.
 
Assim, e porque o acho Adorar um verbo ternurento,  aqui vai - A-D-O-R-O bibliotecas e esta, itinerante, em particular.
 
 
 

Silêncio

Não sei porque receamos tanto o silêncio . No meio do reboliço diário, devia ser obrigatório senti-lo 5 minutos que fossem. Que sentido faz ouvir o exterior se não nos conseguimos ouvir a nós próprios?

sexta-feira, 19 de maio de 2017

O mestrado do Fernando Madureira

Parece que alguém se lembrou de questionar a qualidade do mestrado do Fernando Madureira, ilustre líder dos Super Dragões e capitão do Canelas,  entre outros cargos de chefia.

A atribuição do grau de mestre ao dito cujo não me surpreendeu por ali além. Como se costuma dizer, qualquer macaco é capaz de o alcançar se se esforçar um pouco.

E pelos vistos esforçou-se. A (alegada) má qualidade do português,será claro indício disso mesmo.

Há quem Google teses alheias e faça bricolage com pedaços de texto, há quem contrate mestres da escrita para as escrever.

Não terá sido o caso e, só por isso, tiro o chapéu ao mestre.

Sò não consigo engolir que um júri de uma tese de mestrado atribua 17 valores a teses escritas em mau português.

Provando-se essa circunstância, quem deveria ficar sem título académico era o júri e quem eventualmente o tenha orientado nesse sentido.

Espero que a situação seja devidamente apurada, para bem da credibilidade do nosso sistema de ensino e de todos.

quinta-feira, 18 de maio de 2017

Fidget Spinner - sou uma mãe quase cool

Hoje surpreendi a Leonor ao ensinar-lhe o nome daquela "coisinha redonda que gira", que vi pela primeira vez ao vivo e a cores.
Tal bagagem cultural quase faria de mim uma mãe, não fosse a patroa dizer que é uma das 3 meninas da escola que ainda não tem um fidget spinner, facto que faz recear estar a criar uma filha traumatizada. A minha curiosidade agora é a de saber quanto tempo demorará até o bicharoco entrar lá em casa.

Enquanto me quiserem presente

Enquanto me quiserem presente, estarei.
E mesmo depois, apesar da imperfeições que acredito superadas pela infinitude do Amor,
Serei bússola orientada a norte, luzeiro perene
Guiando, sem que me notem, o rumo que traçarem
Convosco seguindo, qual segunda pele restauradora das cicatrizes da vida.



Bolo Pinhata para uma princesa rainha de 8 anos





quarta-feira, 17 de maio de 2017

40 anos e uma semana depois - qual a sensação

Este post é dirigido especialmente às Amigas que se aproximam dos 40 e me perguntam qual a sensação.
Uma semana depois, o meu pai continua a perguntar -me sempre ao almoço se eu já comi fruta e a duvidar sempre da minha resposta. Nada muda, portanto. Podem ficar descansadas.

J.M. Coetzee essa agradável descoberta

Sou uma rapariga pouco dada a mudanças e quando gosto de um escritor tenho tendência para, durante algum tempo, só ler os seus livros. Aconteceu-me com o Eça, Garcia Marquez, a Isabel Allende, o Carlos Ruiz Zafon ... já para não falar na incontornável Agatha Christie e no Erle Stanley Gardner.

Mas também tenho momentos, raros é certo, em que decido expandir horizontes e descobrir novas escritas.

Adoro aquela sensação de ficar presa a uma narrativa e não conseguir largar o livro até chegar à última linha.

Quando o faço, das duas uma. Ou abandono o livro à 3.ª página, apesar de demorar sempre uns meses até me convencer que não vale a pena mantê-lo na mesinha de cabeceira ou fico presa.

E estou, presentemente, nesta 2.ª situação. O Coetzee está a ser uma agradável surpresa. Quando comecei a ler "A infância de Jesus" estranhei a simplicidade da escrita, estando em causa um Nobel e avançando na leitura na expectativa de perceber o título já que o romance não tem Cristo como personagem. A seguir peguei na "Idade do Ferro" que me fascinou como o livro anterior.

Gosto particularmente de perceber que a profundidade da escrita está no conteúdo pejado de metáforas, indiferente à utilização de floreados de que tantos abusam.

Pena é que não seja tão rápida a devolver livros à biblioteca como sou a lê-los, o que me colocou na lista negra durante 1 mês. Mas pode ser que o papá tenha algum lá por casa. Até me cansar vai ser assim.

terça-feira, 16 de maio de 2017

Felizmente ultrapassei a irritação

O ser humano é rápido a julgar à 1.ª imagem, não há volta a dar. Como humana que sou, aqui faço o meu MEA CULPA, MEA CULPA.

Quando vi o título de uma notícia que dava conta que um jornal espanhol teria afirmado que Portugal fez "batota" na Eurovisão comecei logo a rezingar interiormente e nem reparei num pequeno pormenor - as aspas.

Felizmente, quis o destino que me cruzasse 2.ª vez com o mesmo título, abrisse a notícia, me alegrasse com aquilo que me parece um lindo elogio de "nuestros hermanos" e tivesse vontade de me auto-flagear por ter caído no erro que tanto critico. Ficar pelos títulos é um risco muito elevado.

Leiam e vejam a fina ironia AQUI

Tolerância em dia de festa

 
A aniversariante do dia, pequena grande benfiquista *

 
 
A mãe da aniversariante, beiramarense de gema*


 
O avô da aniversariante com elevado fair play, como se pode perceber pela cor da fatiota e, acima de tudo, grande Amor pela neta*
 
* Denominador comum - uma benfiquista com um sorriso que derrete o coração de toda a gente e faz o favor de ser minha Amiga.



Sublime

Sublime, é só o comentário que me ocorre. Ouçam cada palavra e não se arrependerão.

segunda-feira, 15 de maio de 2017

O que é que as minhas Amigas têm de especial?



Quem se cruzou com este grupo de mulheres na 5.ª feira, ouviu as suas sonoras gargalhadas e recebeu os beijos atirados dos tuk tuk terá certamente percebido a felicidade que pairava no ar. Terá até, eventualmente, invejado a sua aparência despreocupada.

Quem nos viu não conhece as nossas dores. Cada uma com as suas. Doenças, perdas, sonhos por cumprir. Cada uma, sem excepção, as têm ou tiveram, mas isso não as amargurou ou determinou caminhos sem sol.

E o que tem isso a ver com um post sobre a Amizade? TUDO.

Estas Amigas que, com vidas tão preenchidas, gastam o seu tempo para me proporcionar um rol de surpresas e organizar uma festa inesquecível não estão comigo só quando o momento é de brincadeira. Isso é fácil demais para mulheres tão guerreiras.

Estas Amigas que, na maioria , estiveram na maioria já na minha despedida de solteira (há quase 10 anos, portanto),  são aquelas capazes de fazer kilómetros para estar comigo quando o meu sistema imunitário está em baixo, acompanhar-me em sessões de quimio, escrever ao Papa a pedir que ore pela minha saúde. Temos crescido e aprendido juntas, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença.

Estas Amigas são, só por o serem verdadeiramente e sem reservas, responsáveis em parte por ter estado naquela festa. E não por a terem organizado mas porque foram peça essencial para que a minha batalha fosse vencida.

Estas Amigas são e dão-me VIDA!

Cada com o seu modo de ser, numa diversidade tão complementar quanto rica, estas Amigas são um tesouro.

E eu, além de uma mulher feliz e mimada, só tenho um receio. Não ter capacidade de retribuir todo e cada um dos gestos. Não lhes dar de mim aquilo que devo.

A entrada nos 40, pela qual tanto ansiei, está a superar toda e qualquer expectativa. Claro que, como qualquer outra pessoa, experiencio um pequeno dilema existencial (culpa das Amigas) e que nada tem a ver com o passar do tempo. A minha grande questão é será que mereço tantas pessoas boas?

Pressupondo que as meninas não copiaram as dedicatórias, consigo perceber alguns traços comuns e dominantes na forma como me vêem e poderão justificar tamanho carinho.

Não tenho resposta, só a grande certeza que tudo farei para continuar merecedora da vossa Amizade.

PS Não indico nomes, não só para evitar cometer daqueles deslizes como me caracterizam mas porque faltam Amigas na foto (e não só das que estiveram na festa. Sou mesmo rica).

A entrada nos 40 em imagens - parte 2

 
(2.ª paragem - Pássaro de Seda)
 
 
(falta de jeito)
 
 
(40)
 
 
 
(a turma das Amigas mais fixes de que há memória)
 
 
(as ateias da mesa)
 
 
(que será?)
 
 
(surpresa dentro da surpresa)
 
 
(lenço dos namorados, um dos meus motivos favoritos - bolinho feito pelas mão Amigas da Joana Quina que não se esqueceu do meu recheio favorito - chantilly com ananás)
 
 
(a mestre pasteleira e madrinha da minha benjamin)
 
 
(a minha madrinha de Crisma, madrinha da minha primogénita e quase parteira da benjamin)
 
 
 
(a parte católica da mesa, com uma agente muito bem infiltrada)
 
 
(tentativa para embebedar a quarentona)
 
 
Resumindo, tive muito mais do que uma surpresa. Tive A SURPRESA que me emocionou ao ponto de não conseguir dizer nada de jeito quando me pediram um discurso.
 
Em breve, virá a verdadeira reflexão sobre este momento. O post sério e profundo que merecem.
 
Agradeço a todas, sem excepção. Foram incansáveis e amorosas, fazendo-me  a Amiga mais feliz e mimada do mundo. Habituam-me mal. Espero conseguir ser para vocês, metade do que são para mim.
 
 

domingo, 14 de maio de 2017

A entrada nos 40 em imagens

Bem sei que andei uns 6 meses a pedinchar uma surpresa no dia em que fizesse 40 anos mas, por mais que sonhasse, nunca imaginei que ela fosse tão grande e boa.

No grande dia, fui surpreendida por duas das minhas melhores Amigas que, em representação de um grupo, me levaram um ramo de flores a casa. Fiquei radiante e achei que aquele lindo gesto tinha sido A surpresa. Mas estava redondamente enganada.

No dia seguinte, findo o dia de trabalho e ainda no gabinete, comecei a ouvir buzinas e tcharam ...

 
(um dos veículos das raptoras)
 
 
(a quarentona incrédula)
 
 
(a quarentona de pernas bambas à conta da surpresa)
 
 
(raptada mas mimada)
 
 
(mais mimo)
 
 
(1977 - ano da colheita)
 
 
(parte dos meliantes)
 
 
(coisas boas de Aveiro)
 
 
 
(que virá a seguir?)
 
Teremos de esperar, pois parece que o post não aguenta mais imagens :)
 
 

O que é que os manos Sobral mostraram ao mundo?

Estamos todos ainda inebriados com a Vitória de Portugal no Festival da Eurovisao mas tenho a esperança que, quando a coisa acalmar, consigamos interiorizar aquilo que os manos Sobral, num belíssimo trabalho de equipa, mostraram ao mundo.
A qualidade dispensa grandes efeitos visuais. Dipensa até que nos apresentemos em inglês  ( alô malta do marketing e da gestão que tanto faz pelo inglesismo e neologidmo).
A dimensão do país também não é  desculpa para nada. Portugal é  mais que Amália, Eusébio e CR7. Os portugueses são tão bons quanto os outros. Às vezes até melhores. É só quererem e crerem.
Há lá fora quem já o tenha visto. Só mesmo os de dentro ainda não perceberam. Obrigada Luísa e Salvador.

quinta-feira, 11 de maio de 2017

40 anos - o dia seguinte

Sem foguetes e lantejoulas. Assim mesmo, com coisas tão simples quanto palavras e desenhos amorosos, almoço com a avó no lar e ramo de flores, comemorei os meus 40 anos.
O dia, de tão bom, superou tudo aquilo que alguma vez poderia imaginar.
Estou mesmo de alma e coração cheios e, acima de tudo, eternamente grata por tudo o que a vida me tem dado. Tudo, sem excepção.
Quanto ao dia seguinte, e até ver, é igualzinho ao dia 11 de Maio de 1995 com a diferença de não ter agora quem me sustente (embora a ajuda nunca negada seja de valor incalculável) o que leva a que o meu destino seja o local de trabalho e não a faculdade. Isso e os cabelinhos brancos que já povoam esta cabecinha. Muito bom, portanto.
Podem vir sem medo os Amigos que se aproximam dos 40. É  fixe.

quarta-feira, 10 de maio de 2017

40 anos - vamos a contas

Eis-me chegada ao dia tão ansiado.

 Sou oficialmente uma quarentona e estou radiante pela entrada nos "entas", fase da qual dificilmente sairei.

 Sinto realmente que estou no auge da vida.

 Uma cabeça de miúda atinada ,mas isso sempre fui, e alguma experiência de vida, são factores que conjugados me dão uma segurança indescritível.

E é desse sentimento que mais gosto no meio de tudo. O de me sentir uma mulher segura e muito mais interessante (do meu ponto de vista) que aos 18, 20 e até 35 anos.

Para isso muito contribuíram os amores, desamores, vitórias e desaires que fui experienciado ao longo do tempo, com os correspondentes ensinamentos que tenho tentado, ao máximo, capitalizar.

O envelhecer não me perturba. É tão somente uma inevitabilidade. Pior seria não ter  essa oportunidade.

Quanto aos sonhos por realizar, existirão sempre alguns. Mau seria o contrário . Os realizáveis hão-se ser alcançados e os que, por um motivo ou outro, o não forem  serão adaptados às circunstâncias.


Mas num momento tão ternurento e marcante impõe-se um post sério e devidamente fundamentado pelo que muni de informação oficial.


"As projeções da população apresentadas em Março pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) apontam para um aumento de quase 10 anos na esperança média de vida à nascença em Portugal nos próximos 60 anos.
At Nas mulheres o aumento será de 83,23 para 92,1. E estes não são os cenários mais otimistas, pois há projeções em que se prevê que os futuros portugueses vivam ainda mais tempo"

Segundo esta notícia, lida no site da TSF, não estou ainda sequer a meio da vida. Por outro lado, e em contas redondas, ainda só completei 1/3 da minha vida contributiva.

Quero com isto dizer, e era disto que falava há dias a uma Amiga, que tenho ainda "muita perna para bater".

Assim Deus queira. Eu cá farei a minha parte.

Obrigada pela vossa companhia ao longo desta aventura que é a vida.

terça-feira, 9 de maio de 2017

Fatima, futebol e fado

Dia 13 será dia de Fátima, futebol e festival da canção  (dá -lhes Salvador).
Estou ansiosa para ver se o Salazar vai aparecer, qual D. Sebastião, nos festejos do Marquês.

segunda-feira, 8 de maio de 2017

Só um tolo é que não aproveitaria

Quem me conhece sabe como gosto de ir ao hiper. Este fim de semana então  foi um consolo. Coisa só ao alcance de quem vive rodeada deles. O problema são as tácticas de marketing cada vez mais aguerridas que consistem em chegar ao bolso dos pais através das crianças, especialmente com o argumento de as compras acumuladas darem origem a jogos didácticos. A este é  difícil resistir. E foi assim que dei por mim a comprar uma maquineta qualquer que lê o código de barras de umas cartas e emite a voz dos animais. Tudo a pensar no arcabouço das patroas em termos de bagagem cultural. Mas fui ainda mais longe e aproveitei (palavras da menina da caixa) para, numa outra grande superfície, comprar um vasinho com terra e sementes. Afinal custava só 1.49 . Só um tolo não aproveitaria tamanha pechincha. Resumindo e concluindo, as grandes superfícies andam empenhadas na instrução das nossas crianças e eu, apesar de ter a mania que não, sou muito permeável.

domingo, 7 de maio de 2017

Porque me fizeram mãe

 
A vontade de ser mãe foi algo que nasceu comigo e em mim a cada momento.
 
E assim foram sendo sonhadas e se tornaram o sonho que sempre tive.
 
Porque foram elas que me fizeram mãe e mostraram a infinitude do Amor, fonte de vida.
 
Este meu dia, como todos os outros, é delas.
 
Obrigada meus grandes amores pequeninos.
 
 


sábado, 6 de maio de 2017

José Mota no Benfica

Ao ouvir, no telejornal, que José Mota estará de saída do Desportivo das Aves, a Leonor começou a questionar-nos sobre o seu percurso enquanto treinador.
Assim que se considerou esclarecida, disse-nos "gosto da cara dele. Quero-o no Benfica!".
É assim a minha mais velha.Baseia as decisões na empatia ou falta dela e à conta disso nunca o BE terá o seu voto, a menos que a Catarina Martins se retire de cena.

sexta-feira, 5 de maio de 2017

Provas de aferição e indústria 4.0

Quem estudou nos anos 80 acha estranho que coloquem a miudagem a cantar e modelar plasticina numa prova de aferição. Mas se virmos bem esta alteração de conteudos e metude ensino está totalmente alinhada com a indústria 4.0, para uns o futuro e para outros uma nova designação da actual fase da era industrial.
Seja como for, se estivermos atentos, o mercado de trabalho comeca a valorizar cada vez mais as soft skills (perdoem-me o inglesismo, que abomino), designadamente a criatividade e capacidade de resolução de problemas. E, neste contexto, parece-me que a plasticina e outras manualidades fazem sentido.
O objectivo com que as provas fotam criadas já será outra questão. Do ponto de vista dos meninos, e daquilo que vi, a ansiedade estava toda nos pais e na admiração sentido ao verem que os filhos estavam despreocupados.
Pessoalmente não vejo mal nenhum no facto de os pequenos se irem habituando a pequenos momentos de avaliação. Pressão sofremos nós ao passar para o  décimo  ano quando, como vindo do nada, comecava a cantilena do " olha que agora já não é  a brincar.  Tens de pensar na media"

quinta-feira, 4 de maio de 2017

Primeira prova de aferição

E eis-nos chegados ao dia da prova de aferição da Leonor, expressões artísticas.
A examinanda está na boa.
O stress foi mesmos dos papás, informados ontem à noite que a cachopa fez desaparecer as tesouras que tem, sendo um dos utensílios de que necessitará na prova e que tinha de levar também uma rolha de cortiça e 3 botões. Nada que a avó não tenha ajudado a resolver.
Ainda bem que a sensibilizamos para a necessidade de ser organizada e preparar tudo com tempo 😊

quarta-feira, 3 de maio de 2017

Abstracção da mente

Acabei de perceber, lentamente como sempre, que ver os programas do TLC é para mim uma excelente alternativa à meditação. Ler romances de cordel, tipo Harlequim e Bianca, também costuma funcionar. Pena serem tão escassos os momentos em que tal se proporciona. E se eu preciso deles.

O que me choca nos salários dos gestores

O que me choca no salário dos gestores não é o valor.

Acho que os bons profissionais têm de ser devidamente recompensados e não percebo, de todo, as comparações feitas ultimamente entre os salários de gestores e os dos jogadores de futebol.

Sem uma boa gestão não há bom trabalhador que valha a uma organização. O inverso também é verdade naturalmente.

O valor estará correcto se o seu trabalho valer o que recebe e a organização tiver capacidade de lho pagar. Creio que a isto se chama boa gestão.

O que choca verdadeiramente é perceber que há gestores nomeados pelo nome e imagem criadados à conta de um cv interessante (entenda-se passagem por instituições alegadamente sólidas) sem que ninguém se preocupe em perceber se há uva debaixo de tanta parra.

Choca-me também, naturalmente, que os trabalhadores não sejam devidamente remunerados de acordo com a mais valia que aportam a cada instituição. Decerto existiriam muitos aumentos salariais e algumas reduções. Diga-se em abono da verdade que existem aqueles que, fora da lógica existencialista, nem a RMMG mereceriam mas isso é outra questão

Concluindo , não me choca o valor se a avaliação for bem feita, mas choca-me muito esta cegueira pela imagem.

terça-feira, 2 de maio de 2017

E quando o nosso ídolo de adolescência nos nomeia no facebook?

Será normal, numa jovem nascida em 1977, ficar com as pernas bambas ao ver que o seu ídolo da adolescência a nomeou no facebook?
Belas tardes passadas com o meu pai no velhinho Mário Duarte a apoiar o Beira Mar.
Obrigada Dino por tantas alegrias.

A tolerância de dia 12

À  semelhança de Fátima, esta tolerância de ponto de dia 12 está a revelar-se um verdadeiro fenómeno. Não me lembro de alguma vez o Governo ter querido dar um dia ao povo para que pode viver determinado momento em sociedade e o povo ter ficado indignado. Claro que sera diferente, caso estivessemos a falar de todo o povo, independentemente de trabalhar no sector público ou privado. O povo tem dificuldade em perceber este tipo de benesse num Estado laico que se recusa a considerar o feriado de carnaval como obrigatório e as desigualdades de tratamento. E é uma dificuldade fácil de perceber, parece-me.
Em todo o caso tenho curiosidade em saber quantas das pessoas que se têm insurgido contra a tolerância se irão recusar a goza-la. Laicismos à  parte.

segunda-feira, 1 de maio de 2017

Consigo ser sinistra, admito

Até ao final da faculdade, fui daquelas meninas que atribuía valor sentimental a tudo.  Bilhetes de cinema e concertos, papéis de chocolate... muito lixinho guardei eu. Até que cresci (ou melhor dizendo os meus mudaram de cada) e comecei a ter de acartar a tralha toda de um lado para o outro e a dar por mim sem saber porque carga de água tinha guardadado aquele papelinho. Há coisas das quais não me consegui ainda desfazer, mas tenho melhorado a olhos vistos.
Há dias, numa das minhas limpezas, cairam-me aos pés  4 dentes de criança.
Fazendo contas à data de alguns dos documentos que estavam na mesma caixa (leia-se recortes de jornal com entrevistas a jogadores do Beira Mar) presumo que sejam pertença da minha irmã mais nova. É que eu guardava as minhas coisas e as das minhas manas. Por isso não te assustes, sis, quando chegares e vires o teu quarto cheio de relíquias , incluindo 4 dentinhos dentro de um lindo saquinho branco.

O meu querido mês de Maio

E estamos chegados a um dos mais bonitos meses do ano, não fosse ele dedicado às mães, ao nascimento e renascimento.

Há poucas coisas mais bonitas que ir por aí fora e ver a mais colorida e singela flor na mais improvável esquina.

Para além de ser o mês em que cheguei ao mundo e nele pus a minha primogénita, Maio será porventura o mês que me traz mais memórias da infância, em especial do Externato Maria Droste e do meu 1.º e rigoroso mestre- escola, o Professor Pereira.

Isto é Maio. O meu querido mês de Maio.

O que é que eu fiz para merecer isto?!

  Já ninguém recebe postais de Natal! Ninguém excepto eu, que ainda não estou refeita da emoção sentida ao abrir  o envelope. Tens razão min...