quinta-feira, 25 de maio de 2017
A oportunidade de despedida
Hoje partiu um homem bom. Cedo demais como acontece a todos os que são bons, independentemente da idade.
Um homem com uma boa disposição contagiante e que deixará saudades a todos com que ele se cruzaram.
A partida era esperada mas, nem por isso, deixa de ser dolorosa. Contudo, há algo que creio poder amenizar a dor de familiares e Amigos. A possibilidade que a vida deu de se despedirem.
E digo-o, acreditem, por experiências próprias que reforçam cada vez mais esta minha convicção.
Pode parecer lugar comum mas a verdade é que, após receber a notícia, cruzei-me com ESTA crónica da Helena Sacadura Cabral, mulher/mãe que tanto admiro que aconselho a ler na totalidade mas da qual saliento este parágrafo "Sei o que é perder um filho. Sei o que é esperar por essa morte dois anos. Mas não imagino o que seja dar o beijo de um até logo que se não verifica. Só de pensar nisso fico com um nó na garganta e um aperto no coração".
A oportunidade de despedida acaba pois por ser uma bênção no meio de toda a dor. A grande questão é conseguir não deixar nada por dizer o que, consoante o caso, não tem necessariamente de passar por linguagem verbal.
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