domingo, 31 de maio de 2015

Tratada abaixo de gato

- Toma conta do Boris, está sempre a saltar para a mesa da cozinha e eu estou a fazer o almoço!


- Fecha a porta da cozinha responde, placidamente, enquanto continua refastelado no sofá a ver o AXN!


Cá em casa sou tratada abaixo de gato!

sábado, 30 de maio de 2015

A minha rainha

Acordou às 04h da manhã e, sem noção das horas, começou a vestir-se para enfrentar um novo dia.

Meia atordoada fui ter com ela, sorri-lhe e disse que ainda era madrugada.

Devolveu-me o sorriso, deixou-se guiar para o quarto, voltou a enfiar o pijama e voltámos ambas para a cama.

Demorei a cair no sono novamente, culpa do nó que me apertava a garganta.

Pensei e revivi, mentalmente, muitos momentos de carinho. Relembrei muitos momento de cumplicidade. Acima de tudo percebi que, neste momento, só tenho dois caminhos. Lamentar-me por aquilo que a maldita doença lhe está a fazer ou aproveitar todos os momentos em que estou junto dela e guardar a imagem de todos os sorrisos com que me presenteia, sempre que lhe chamo "minha rainha".

A escolha é tão óbvia que me serenizou.

sexta-feira, 29 de maio de 2015

Seminário sobre Acidentes de Trabalho e Doenças Profissionais - 5 de Junho (Biblioteca Municipal de Aveiro) - participação gratuita

5 de Junho na Biblioteca Municipal de Aveiro

Uma das minhas maiores dificuldades



Uma das minhas maiores dificuldade´s é explicar às minhas filhas em que consiste (e qual a utilidade) o meu trabalho.


E a dificuldade acresce quando tenho de lhes pedir que me poupem o neurónio,
porque me cansei muito a trabalhar. Isto porque, em regra, o trabalho se resume a 3 tarefas (aparentemente) leves e pacíficas- FALAR, ESCREVER E LER.


Há dias, aonteceu novamente:


- Então conta-me lá o que fizeste hoje no teu trabalho.


"- Já te disse, Tita, falei ao telefone, escrevi no computador, li uns documentos.


- Só?!!! E mais?


- Mais? Ah ... tive uma reunião com uma senhora.


- Uma reunião? E de que falaram?


- A senhora tinha um problema lá na fábrica.


- Um problema na fábrica? Isso não é nada, eu quero saber qual é o problema !!!"


Bem, pelos vistos há outro problema. O de explicar-lhes o conceito (actualmente muito esvaziado, é certo, de segredo profiussional).



quinta-feira, 28 de maio de 2015

Novela FIFA

Gosto pouco de novelices na vida real.


Esta da FIFA, em particular, chega a entristecer-me e fazer ter saudades do tempo que era uma miúda inocente (leia-se crente na verdade, desportiva entre outras).


Nesse tempo  acreditava piamente não existirem guerras (para mim eram coisas do tempo dos reis e envolviam, necessariamente, espadas). Acreditava também que a história que aprendia na escola eram somente factos objectivos e achava uma heresia a afirmação de que havia várias versões dos mesmos factos, consoante as convicções de quem os relatava.


Acreditava ainda que ganhavam sempre os melhores e chegava a resmungar com o meu pai quando me tentava "abrir" os olhos (neste ponto, e perdoem-me o comentário, acho que o facto de o papá ser portista não ajudava).


Apesar de ter uma relutância grande em "abrir" os olhos, acho que era bem mais feliz quando os tinha cerrados.


Caso para dizer que a ignorância é uma benção.



quarta-feira, 27 de maio de 2015

Maravilhada com a fiscalidade verde

Esta história de cobrar impostos pela utilização de sacos de plástico faz-me lembrar a criatividade dos meninos que vi no Brasil que, a troco de umas moedas, andavam atrás de nós na praia para nos regar os pés ou ajudar a apanhar conchinhas.


Só por me reavivar esta memória, do longínquo ano 2000, já valeria a pena pagar 10 cêntimos/saco.


Mas hoje, a medida fez-me recuar ainda mais nas memórias. Ao tempo tempo em que a minha avó me deixava na farmácia, sentada na minha cadeirinha, enquantoia às compras e eu via a "doutora da farmácia", uma querida Amiga da família e responsável pela minha colecção de livros da Anita, embrulhar os medicamentos em papel pardo.


Estou, pois, maravilhada com a fiscalidade verde ainda que alguma coisa me diga que qualquer dia vai chegar à floresta e aos seus sub-produtos.

E, de repente, fui invadida por uma vontade louca de viajar

Não me perguntem porquê (que até sou muito caseirinha) mas fui invadida por uma vontade louca de viajar.


Por motivos vários, há algum tempo que não o faço.


Não sou esquisita quanto aos destinos, mas tenho o meu top de preferências.


Malta, Cabo Verde, as 7 ilhas açoreanas que ainda não conheço e a Eurodisney são alguns dos lugares que fazem parte dos meus planos.


E porque é que o partilho?


 1.º porque ando numa daquelas fases de pouca inspiração, no que à escrita se refere (o que é a forma elaborada de dizer que não tenho nada de interessante para escrever)


2.º porque nunca se sabe se não andará algum mecenas por aí perdido na blogosfera (e não custa tentar a sorte)

terça-feira, 26 de maio de 2015

O que homens procuram numa mulher

Tenho uma característica (de entre várias) que me atormenta a alma.

De cada vez que faço algo fora dos planos (e que penso ser útil) só causo entropia. 

Nasci para cumprir ordens, muito rigorosas e precisas, e não para pensar.

Ora se isto já me atormentava antes, a sensação piorou depois de ler os resultados do estudo de um professor de Cambridge que podem ver AQUI.

 Diz este professor que os "homens vêem no intelecto um espelho do que será uma boa mãe" e que “A inteligência é, provavelmente, uma evidência de que ela sabe tomar conta dos seus filhos e que os seus pais, para além de serem inteligentes, também souberam tomar conta dela”.
Quanto a este ponto diria que os homens procuram uma boa mãe, mas não é só para os seus filhos.
E continua o professor dizendo que "A inteligência de uma mulher reflecte também a eficácia da educação dos seus progenitores. ..uma boa capacidade mental sugere que foi bem alimentada e educada durante a infância, e, por isso, é mais saudável.
Nesta questão, em particular apetece-se rebolar de riso (provavelmente será nervos).
Acho que fui bem alimentada  e educada. Só me falta a parte de ser saudável.
O que vale é que consegui enganar um homem, já lá vão 7 anos e meio senão não sei que seria de mim.

domingo, 24 de maio de 2015

A roçar a perfeição

A tarde de hoje roçou a perfeição, se é que ela existe.

Obrigada meus queridos Amigos.

Ter-vos na minha vida só prova que Deus sabe o que faz.

sábado, 23 de maio de 2015

Sofrimento de portista

Gostei da vitória do SLB, que gostei, mas hoje até tive dó quando vi o sofrimento do portista cá de casa.

A dor é tanta que, para não ver a entrega do troféu, o pobre preferiu ver o Eurofestival.

Pirâmide Alimentar dos porquinhos-da-índia

 
E porque neste blogue também se abordam questões importantes (mais ou menos), aqui fica a pirâmide alimentar dos porquinhos-da-índia.
 
Espero que seja útil.
 
 
 

sexta-feira, 22 de maio de 2015

Deixar de trabalhar para estar mais tempo com os filhos?

Juro que admiro as mulheres que têm coragem de deixar de trabalhar para estar mais tempo com os filhos. Acho que seria incapaz de o fazer.


Por isso, quando li o título DESTE post (Deixei da trabalhar para estar mais tempo com o meu filho), a minha reacção imediata foi "credo, eu ficava tolinha de vez".


Não que não goste de estar com as minhas filhas, mas ficar com elas em casa é algo que nem consigo imaginar.


Acho que não seria bom para mim e, muito menos, para elas. Sou uma forte defensora dos infantários enquanto forma de socialização e não chego aos calcanhares de quem lá trabalha no que diz respeito a estimular as minhas crias. Beijinhos e abraços 24 horas por dia, seria demais.


Entretanto percebi que o título do texto (que vale a pena ler) é enganador.


Na verdade, esta mãe não deixou de trabalhar. Optou foi por outro tipo de trabalho e teve a grande lucidez de dispensar coisas boas, mas não essenciais, para ter mais tempo (e acima de tudo, tempo de melhor qualidade) para o seu filho.


E aqui o caso já muda de figura. Assim, o pudesse fazer ...

5 tipos de e.mails que detesto

1 - E.mails sem "Assunto"


2- E.mails cujo assunto é, invariavelmente e tão só, "Urgente"


3 - E.mails que são verdadeiramente urgentes, enviados sem que haja o cuidado de verificar se o destinatário estará para os ler


4 - E.mails reenviados, sucessivamente e com intervalos mínimos, sem qualquer palavra adicional


5 - E.mails que definem prazos que terminam na véspera e antevéspera

quinta-feira, 21 de maio de 2015

Amor de Mãe

Uma das coisas que mais me tocou e deixou a pensar no assassinato daquele jovem de 14 anos, foi a mensagem que a mãe do, alegado, assassino colocou no facebook na qual repudiava o filho.

Não consigo, sequer, imaginar a dor daquelas duas mães que (de forma diferente) perderam os seus filhos.

Hoje deparei-me com ESTE artigo de opinião do João Miguel Tavares, sobre o Amor de Mãe,  no qual comenta um outro (que não li) do Daniel Oliveira.

E achei curioso concordar com os dois pontos de vista, aparentemente, diametralmente opostos, o que só demonstra que não há matemática nos afectos e me relembra uma daquelas que acho ser  das verdades maiores da vida "Amar (os nossos ou os outros) é perdoar".

Este post é só para homens (casados)

Aos homens que por aqui passam, deixo uma dica infalível para demoverem as vossas mulher de quererem ter (mais) filhos.

Arranjem um gatinho, daqueles que vos acorda às 06h da manhã e vos arranha a cara até que se levantem para lhe dar comidinha húmida (a seca deve saber melhor a horas decentes).

Ah ... e uma porquinha da índia que começa a guinchar (pedindo vegetais), assim que vos sente abrir a porta do frigorífico para ir buscar a comidinha do gatinho.

quarta-feira, 20 de maio de 2015

Quando a mãe era pequena

A Leonor recebeu um livro no qual uma mãe conta à filha como eram as coisas "no seu tempo".


Entre muitas outras coisas, a mãr explica que quando era pequena não existiam computadores em casa, os telefones eram fixos (e quando os atendíamos não sabíamos para quem era a chamada) e só existiam 2 canais de televisão pelo que ós desenhos animados só davam aos sábados e domingos de manhã.


À medida que ia lendo a história, via a boca da Leonor escancarar-se e os olhos esbugalhar-se, de tanto espanto.


Aos olhos dela devo ter nascido na Idade da Pedra.

segunda-feira, 18 de maio de 2015

Boletim Clínico - revisão geral

Hoje foi dia de revisão geral no IPO.

Está tudo bem aqui com a cachopa, descontando as dores nos ossos, as falhas de memória e a perda de proteinuria na urina.

Coisas muito poucas, na verdade.

Ainda não me foi dada alta, por precaução, mas as próximas consultas serão só em Março de 2016.

Excelentes notícias que não evitam, porém, a sensação de ter levado uma carga de pancada que tenho sempre nestes dias.

Claro que também deve ter ajudado o facto de ter metido gasolina num carro a gasóleo e ter ficado apeada em plena A1, debaixo de um solzinho daqueles(agradeço ao sr. agente que me ajudou a descobrir o triângulo e o foi colocar no sítio correcto).

E pronto, à falta de gomas, já aviei um cento de pipocas.

sábado, 16 de maio de 2015

Projecto Re-food procura voluntários em Aveiro

Gente da minha terra, o projecto Re-food procura voluntários em Aveiro.

Podem ver a notícia AQUI.

Também fui vítima de bullying

Com cara de bolacha Maria e cabelo à tigela (obrigada mãe), fui um alvo espectacular para bullying perpetrado pelo (imaginem!) meu professor da escola primária.

Para ele, eu era a "Bolinhas". Para mim, as aulas de ginástica eram uma tortura tal que ficava com febre na noite anterior.

Não foi nada comparado (ao nível da gravidade e consequências) com algumas das histórias que têm vindo a lume ultimamente mas sem dúvida que marcou a minha adolescência.

Não tem piadinha nenhuma (pelo menos para o alvo das atenções) ter um grupo de miúdos a rir-se da nossa falta de capacidade atlética.

Felizmente, a maturidade ajuda a ultrapassar certos traumas (e é também por isso que gosto de ver passar os anos por mim).





sexta-feira, 15 de maio de 2015

Chegaste a casa há 6 anos

A minha vida mudou, muito antes do dia em que a Leonor chegou cá em casa, logo no momento em que a soube dentro de mim e comecei a caminhar com "passos de lã", numa mistura de êxtase com medo de cair e a magoar.
 
 
Desde esse dia até ao dia em que lhe mostrei o mundo, cheguei  a tropeçar (também no sentido literal do termo) mas consegui o meu maior objectivo, manter-me em pé para a acompanhar vida fora em todos os momentos.
 
Obrigada Leonor, por me dares a tua vida.
 
 
 
A chegada a casa
 
 
 
 
Os primeiros dentinhos
 
 
 
A 1.ª sopinha
 
 
O 1.º Natal
 
 
(....)

Para mim será sempre a Anita

Há dias, na FNAC, fui surpreendida ao ver que a Anita foi rebaptizada e agora se chama Martine. Na verdade, não se trata de uma mudança de nome pois Martine é o nome que o seu criador lhe deu à nascença.
Ao que parece, a editora rendeu-se à globalização e acha que a linda menina deve ser conhecida pelo mesmo nome em todo o mundo. Isto explica a dificuldade que sentia, ultimamente, em encontrar livros novos à venda.
Para mim o argumento não colhe. A Anita será sempre Anita. Chamem-me casmurra, que não me importo.
Tenho uma relação afectiva com esta menina. "Na minha altura", os livros eram caros e os que tenho foram-me oferecidos por uma Amiga da família, a "doutora da farmácia", como lhe chamava. Aguardava cada aniversário e Natal com expectativa, na esperança que me oferecesse mais um.

Agora estão nas estantes das meninas. Felizmente existem muitos livros à venda nas feiras de velharias, para completar a colecção cá de casa.

quinta-feira, 14 de maio de 2015

A Minha história de Salvação

1 - Infância


Deus quis que eu vivesse; tem um plano para mim - fui concebida "ocasionalmente", sem que os meus pais (jovens desempregados) o programassem. Podiam ter optado pelo mais fácil - Aborto - mas decidiram seguir em frente.


2 - Adolescência


Sempre senti a presença de Deus, na medida em que cresci (e vivo) rodeada de Amor; só tive os "problemas" normais da adolescência sem ter passado por grandes provações.


3 - Juventude


Senti, e sinto, a presença de Deus quando me apazigua a alma , quando, nos momentos em que me sinto injustiçada e sem perceber os motivos pelos quais certas pessoas são incorrectas e me magoam, me dá força e coragenm para não me tornar uma pessoa amarga e fria.


4 - Fase Adulta


Deus salvou-me quando me colocou perante uma situação de doença da minha mãe e me deu força para lutar; uniu muito mais a minha família.
Tudo teve um sentido. E, no fim, salvou a minha mãe.


NOTA: escrito, durante um retiro, em data que não me recordo mas (certamente) anterior a Dezembro de 2008.


Mal sabia eu o que Deus ainda iria fazer na minha vida.

terça-feira, 12 de maio de 2015

Mãe fora, festa em casa

O destino trocou-me as voltas e, numa semana que seria de férias, lá terei de ir até à capital do reino para uma formação de 2 dias. Fiquei chateada porque estas férias foram estrategicamente marcadas no sentido de coincidirem com o feriado municipal (comemora-se hoje o Dia de Santa Joana Princesa) e o 6.º aniversário da Leonor (faz amanhã 6 aninhos a minha mais velha). Já a família parece ter ficado "na boa". Cá por casa já se combina uma noite de cinema "com luzes apagadas e pipocas" (Leonor dixit). Sniff, sniff.

segunda-feira, 11 de maio de 2015

Hoje foi dia de análises no IPO

Hoje foi dia de análises no IPO (digam lá se não arranjo coisas interessantes para fazer num dia de férias). Basicamente fui fazer aquilo que já fiz dezenas de vezes mas que cada vez me custa mais. Não falo da picadela (a de hoje não custou nadinha), nem do facto de no dia do meu aniversário ter andado com o garrafão, para colheita de urina de 24 horas, atrás de mim. Falo do peso psicológico que tem a entrada naquele edifício que me provoca sentimentos tão contraditórios. Já o confessei várias vezes. Ali sinto-me aconchegada mas, ao mesmo tempo, sou confrontada com a doença que vejo em tantas das pessoas que lá estão, debilitadas mas com postura estóica. Hoje foi particularmente emocionante porque as meninas ultrapassaram, pela 1.ª vez, os muros do edifício. Os avós ficaram com elas na parte de fora, mas a ultrapassagem daquele portão, com elas dentro do carro, não foi fácil. Quantos aos resultados, só os saberei na próxima semana quando for às consultas de onco-hematologia e nefrologia. Vamos lá ver se é desta que tenho alta.

Queres que eu morra?

- Mãe, vai-me buscar água! -´Como, Tita? - Se faz favor! - Espera um bocadinho, que já vou. - Mãe, vai-me buscar água! (3 x ) - Mãeeeeeeeeeeee, queres que eu morra? Não vês que, sem água, não como nada. E sem comer, morro?!!! Já não te lembras do que aconteceu à Íris?!!!

domingo, 10 de maio de 2015

Um dia muito feliz

Depois de muito pedinchar (que vergonha na cara é coisa que não tenho), tive direito a uma festa de aniversário surpresa.

Não foi uma completa surpresa, porque desconfiava que algo se iria passar. Já para não falar que a Leonor fez o anúncio na véspera.

Nunca imaginei é que fosse tão espectacular, com direito a pinhata e tudo (e foi preciso chegar aos 38 anos para ter uma pinhata).

A cereja no topo do bolo foi o privilégio de assistir à queda do 1.º dente da Leonor, o que significa que esta noite seremos visitados pela fada dos dentes.

Agradeço às organizadoras, que são verdadeiramente de Elite e excelentes cantoras

Ao principal cúmplice, meu marido, e aos demais cúmplices, meus grandes Amigos.

Aqui ficam algumas fotos, para sempre recordar.





Estou mais velha e adoro

Muito grata pelo dom da vida e feliz por somar mais 1 ano desta vida que, sorrateiramente, se aproxima dos 40. É assim que me sinto hoje.

Estou mais velha e adoro.

Obrigada a todos quantos acompanham este processo de amadurecimento.

Longa vida a todos nós!

Tchim. Tchim.

sábado, 9 de maio de 2015

O maior erro que já cometi na vida

O maior erro que já cometi na vida foi comer aquela terceira trouxa de ovos.

Nunca mais fui a mesma. Eu e a minha vesícula.

A 1.ª prova do dia foi superada com distinção

A 1.ª prova do dia foi superada com distinção e estou muito contente. Digamos que a tal prova é uma forma de provar que o Amor tudo supera ou, pelo menos, contorna.

Valeu a pena levantar-me às 07h da manhã de um sábado que se segue a uma semana extenuante.

Quase nem sinto a dor de cabeça e o peso nas pernas, de tanto contentamento.

Bom fim de semana.

sexta-feira, 8 de maio de 2015

Enojada

"Conseguimos infligir um dano de 30 milhões de euros na companhia"

Se até agora me sentia chocada com a actuação do sindicato dos pilotos da TAP, depois de ouvir esta atrocidade sinto-me verdadeiramente enojada.

Confundir o direito à greve com o direito  de inflingir danos a uma entidade cujo é objectivo gerar lucros para (entre outras coisas) pagar salários é, além de irresponsável, amoral.

Então se falarmos de inflingir danos a uma entidade cujos prejuízos se reflectem directa ou indirectamente em muitas outras (estamos a falar de muitos milhões de euros e muitos mais postos de trabalho para além do do Sr. Santinhos e amigos), ´a coisa raia a insanidade.

Claro que quando o dinheiro não nos sai do bolso, é muito fácil fazer tudo e mais alguma coisa

Os senhores discordam com a privatização. Basicamente, acham-se no direito de decidir qual a melhor forma de gestão da TAP.

Pois bem, passem-lhes a TAP para a mão. Eles que a giram.

Ah, pois. Aí o dinheiro ia sair-lhes do bolso. Se calhar a solução já não seria tão interessante.



quinta-feira, 7 de maio de 2015

Quem não tem que fazer

Quem não tem que fazer, arranja porcos da índia e gatos (bem) peludos e ainda sem hábitos de vida em sociedade.


Depois, quando chega a casa, em vez de ter de tratar "somente" de 2 crianças (agora com ainda mais motivos para discutirem acaloradamente) e um homem, tem de tratar também da criação.




PS Brincadeirinha quanto ao homem (sabe tratar dele e ajuda a tratar da bicheza)

quarta-feira, 6 de maio de 2015

Atropelada por um camião

Sinto-me como se tivesse sido atropelada por um camião.


Acho que vou ter com a minha Amiga almofada.


Amanhã será outro dia ... daqueles.

terça-feira, 5 de maio de 2015

15 anos se passaram sobre este dia ...



... acho que estou a virar um clássico (como diria o outro)






Trocar 6 por meia dúzia

 Hoje alguém me disse que não quer "trocar 6 por meia dúzia".

Eu, que tenho um especial fascínio por expressões idiomáticas e sou especialmente má a matemática, fiquei a pensar.

Será assim tão mau "trocar 6 por meia dúzia"?.


segunda-feira, 4 de maio de 2015

O crescimento da família

Não me perguntem o que é que se me passou pela cabeça, que também não sei.


Só sei que, em pouco menos de 2 meses, passámos de 4 para 6, cá em casa.


Agora somos 4 humanos (mais ou menos racionais) e 2 adoráveis bichinhos (uma porquinha da Índia e 1 gatinho).


Eu, que era tão reticente a ter animais cá em casa, estou a adorar.


Também não me perguntei porque é que detesto limpar gaiolas de pássaros e não me importo de limpar gaiolas de porcos da índia, que também não sei. Ou se calhar sei, à porquinha posso passar a mão pelo pêlo, o que é um óptimo anti-stress. E a malta bem precisa disso.

domingo, 3 de maio de 2015

Para as minhas filhas (no Dia da Mãe)

Nunca me imaginei senão como vossa mãe.
Não sabia que nome vos daria, qual seria a cor do vosso cabelo.
Tinha, somente, a certeza que vos amaria com todas as minhas forças.
Queria engravidar em Agosto, para vocês nascerem em Maio. O meu mês.
E tudo corria como planeava, até que Deus resolveu dar-me uma lição.
Num instante percebi que não controlamos nada da vida.
Estamos é cá para viver.
Depois nasceste tu, Leonor, em Maio como sonhei.
E logo a seguir tu, Benedita, uma quase miragem transformada em realidade.
Só que não foi em Maio, nem houve planos.
E sim, amo-vos com todas as minhas forças.

sábado, 2 de maio de 2015

Por mim, a justificação é suficiente

-És a minha mãe preferida.

- Ai, sou?!!! Porquê, Leonor, tens outra?!!!

- Não. Mas tenho mais família. Por isso é que te estou a dizer que és a minha mãe preferida.


Baba. Muita baba.

sexta-feira, 1 de maio de 2015

Dia do Trabalhador (aos olhos da Tita)

- Tita, amanhã não há escola. É feriado.
-Porquê?
- Porque é Dia do Trabalhador.
- De qual?
- De todos.
- Ah, então tu vais trabalhar!

(a cachopa não deixa de ter razão. o nome engana)

O que é que eu fiz para merecer isto?!

  Já ninguém recebe postais de Natal! Ninguém excepto eu, que ainda não estou refeita da emoção sentida ao abrir  o envelope. Tens razão min...