Gosto pouco de novelices na vida real.
Esta da FIFA, em particular, chega a entristecer-me e fazer ter saudades do tempo que era uma miúda inocente (leia-se crente na verdade, desportiva entre outras).
Nesse tempo acreditava piamente não existirem guerras (para mim eram coisas do tempo dos reis e envolviam, necessariamente, espadas). Acreditava também que a história que aprendia na escola eram somente factos objectivos e achava uma heresia a afirmação de que havia várias versões dos mesmos factos, consoante as convicções de quem os relatava.
Acreditava ainda que ganhavam sempre os melhores e chegava a resmungar com o meu pai quando me tentava "abrir" os olhos (neste ponto, e perdoem-me o comentário, acho que o facto de o papá ser portista não ajudava).
Apesar de ter uma relutância grande em "abrir" os olhos, acho que era bem mais feliz quando os tinha cerrados.
Caso para dizer que a ignorância é uma benção.
quinta-feira, 28 de maio de 2015
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