segunda-feira, 13 de novembro de 2017

A novela do Panteão

Chamem-me fútil, mas estou a adorar a novela do Panteão. Prefiro mil vezes ligar a televisão e vê-la, logo ao começar o dia, do que ser confrontada com notícias sobre o défice e o desemprego.

Embora comece a tornar-se enfadonha, admito, tem de tudo um pouco para nos prender ao ecran.

Penso que podiam ter ido um pouco além no enredo. Parece que, afinal, o jantar não ocorreu entre os túmulos, mas numa sala adjacente o que, confesso, me desiludiu depois de ter imaginado um cenário mais dantesco que metia velas acesas e tudo.

A cena do pedido de desculpas do organizador da Web Summit traz um pouco de humor. Tem piada, sentir necessidade de pedir desculpa por fazer algo admitido pelo Estado português, não tem? Para além de dever provocar um sentimento algo estranho em relação aos portugueses. Um povo meio tolo, diria eu se fosse irlandesa.

A indignação sentida pelo nosso PM. A discussão política em torno da trama. Tudo ingredientes de primeira para alguém como eu, que já pisou dezenas de túmulos em visitas culturais e de lazer a igrejas e outros monumentos, e até casou entre dois deles. Numa igreja também, diga-se.

Peço desculpa se não me sinto indigna.

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