A Leonor continua doente.
Tal como tinha feito ontem, quis esperar por mim para almoçar.
Lá consegui enfiar-lhe alguma coisa para o bucho e tentei adormecê-la, antes de voltar ao trabalho.
Deitámo-nos as duas e a espertinha, sabendo que eu acabaria por ir embora, abraçou-se de forma a detectar qualquer movimento que fizesse.
Não consegui que adormecesse e tive de ir para o trabalho, deixando-a em prantos.
Ao final de uma tarde de muito nervoso miudinho, toca o telefone do meu gabinete.
Quando atendi, ouvi uma voz conhecida "importas-te de pedir à tua filha que páre de chorar? Esteve assim a tarde toda". Ao fundo, ouvia a Leonor a gritar por mim.
Desesperada, a minha mãe contou-me que a menina estava cheia de febre e não parou de chorar a tarde toda.
Fiquei com o coração ainda mais apertado e assim que pude, voei até ela (sendo que o assim que pude, significou uma hora depois daquela a que era suposto eu sair).
Quando cheguei a casa, a pequena estava toda transpirada e com os olhos inchados, mas felizmente esses eram os únicos vestígios de uma tarde difícil.
O BEN-U-RON faz milagres e, sob o efeito dele, a doentinha até canta e dança.
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Volte sempre senhor carteiro. Volte sempre.
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