terça-feira, 25 de outubro de 2011

Camas separadas

Nunca pensei que isto viesse a acontecer, mas o certo é que aconteceu. Ao fim de qua tro anos de casamento, começámos a dormir em camas separadas, falamos através de e.mail e os poucos momentos a dois são aqueles em que conseguimos dar uma escapadela ao supermercado ou outros sítios, aparentemente sem interesse.

A culpa, claro está, é das nossas patroas.

A mais velha só quer dormir com a mamã, não dispensando, durante o processo de adormecimento, o meu cabelo e a sua historinha. Claro está que a minha voz começa a ficar distorcida ao fim da 2.ª linha do livro e logo adormeço até que a patroa mais nova começa a chamar (lá para as 03h30, mais coisa menos coisa).

Depois de dormir a 1.ª prestação, lá vou eu a cambalear escada acima (não sei bem como, ainda, não me parti toda) para a minha cama.


Entre fraldas, sopas e banhos, o tempo é muito escasso e leva-nos a ter de inventar momentos. E foi num desses momentos, em pleno workshop de programação neurolinguística, que o meu marido me fez a declaração de amor mais bonita, e surpreendente, que já vi.

Moral da história: nem tudo o que parece é

3 comentários:

  1. Tás tramada, mas não vai durar para sempre :) Beijinho

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  2. Eh, eh!
    Gosto do moral da história (e da história, claro está), pois sei como é bom sentir as descargas de adrenalina provocadas por certas situações inesperadas...

    Beijocas
    separadas LOL

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  3. Eu que tive a sorte de assistir à declaração de amor sou testemunha que foi um momento maravilhoso. Até me arrepiei.
    É claro que qu já sabia que a minha Maria das Neves é uma Leoa :), mas é sempre bom reforçar.

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