Sempre gostei de ouvir rádio.
Lembro-me das inúmeras viagens Aveiro-Porto-Aveiro feitas ao som de relatos de futebol, da Bola Branca (continuo a adorar), dos vários jingles do Programa Despertar (ao som do qual tomava o pequeno almoço), e das versões inventadas pelo meu pai para nos acordar, do Sala e da amiga Olga.
Recentemente, num zapping, parei na RR e aí tenho ficado. Não há melhor som para trabalhar (o Markl que me perdoe pela troca). Só a RR passa Queen, Alphaville, Eros Ramazotti, Rod Stewart e afins.
Só a RR para me fazer sentir jovem, embora a RFM com o, eterno, Oceano Pacífico, também seja menina para me transportar à fase em que me encerrava o quarto a ler e a escrever poemas de fazer chorar baba e ranho.
Ao nível da RR (embora noutro registo) só a Rádio Regional de Arouca, capaz de curar a mais profunda depressão.
Outra coisa gira que sinto quando ouço rádio é liberdade, eventualmente por acontecer somente nos momentos em que estou longe das minhas algozes.
A rádio liberta-me do Canal Panda e da Hello Kitty. Quando ouço rádio não tropeço em brinquedos nem em roupa despejada de armários.
Viva a rádio.
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Volte sempre senhor carteiro. Volte sempre.
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Pois conheço bem essa sensação, apesar de ouvir outras estações ( mais Comercial e M80), tb gosto muito do Oceano Passifico ou do Hotel California.
ResponderEliminarMas quando estamos de férias ouvimos uma RR que é a Dom Fuas.
Beijos grandes.