quarta-feira, 12 de setembro de 2012

É o despertar da Rádio Renascença

Sempre gostei de ouvir rádio.

Lembro-me das inúmeras viagens Aveiro-Porto-Aveiro feitas ao som de relatos de futebol, da Bola Branca (continuo a adorar), dos vários jingles do Programa Despertar (ao som do qual tomava o pequeno almoço), e das versões inventadas pelo meu pai para nos acordar, do Sala e da amiga Olga.

Recentemente, num zapping, parei na RR e aí tenho ficado. Não há melhor som para trabalhar (o Markl que me perdoe pela troca). Só a RR passa Queen, Alphaville, Eros Ramazotti, Rod Stewart e afins.

Só a RR para me fazer sentir jovem, embora a RFM com o, eterno, Oceano Pacífico, também seja menina para me transportar à fase em que me encerrava o quarto a ler e a escrever poemas de fazer chorar baba e ranho.

Ao nível da RR (embora noutro registo) só a Rádio Regional de Arouca, capaz de curar a mais profunda depressão.

Outra coisa gira que sinto quando ouço rádio é liberdade, eventualmente por acontecer somente nos momentos em que estou longe das minhas algozes.

A rádio liberta-me do Canal Panda e da Hello Kitty. Quando ouço rádio não tropeço em brinquedos nem em roupa despejada de armários.

Viva a rádio.

1 comentário:

  1. Pois conheço bem essa sensação, apesar de ouvir outras estações ( mais Comercial e M80), tb gosto muito do Oceano Passifico ou do Hotel California.

    Mas quando estamos de férias ouvimos uma RR que é a Dom Fuas.

    Beijos grandes.

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