quarta-feira, 3 de outubro de 2012

O poder da publicidade na vida de uma sociedade em crise

Estou fartinha de me rir, à conta da Diana,

Achei  linda a a onda de mistério e romantismo criada à volta de um encontro, fugaz, durante a manifestação do dia 15 e o nascimento de um, irresistível, Amor à 1.ª vista.

Mas mais lindo, ainda, achei o facto de meio país ter ficado a torcer para que o, romântico, rapaz encontrasse a sua Diana, antes de ela partir para França o que demonstra que a crise ainda não nos tirou toda a capacidade de sonhar e amar.

Para desgosto desse meio mundo, esta história de amor veio a revelar-se um golpe publicitário o que dilacerou os pobres corações daqueles que ainda crêem em amores platónicos e que, para matar a mágoa, foram a correr criar no facebook um movimento anti-marca-cujo-nome-não-digo.

Toda a história é deliciosa.

Desde a esparrela em que muita malta caiu, apesar de a ideia não ter sido propriamente original, até ao boicote feito à marca que deve estar a fazer os seus representantes esfregar as mãos de contentes. Qunato mais lhes batem, mais publicidade, gratuita, conseguem.

Aliás, tenho a teoria (depois dos 35 anos deu-me para criar teorias) que foi a própria marca a criar o movimento contra si própria.

Verdade, ou não, isto daria uma bela de uma tese de doutoramento em sociologia.

O poder da publicidade na vida de uma sociedade em crise.

6 comentários:

  1. devo estar demasiado cética; aqui há tempos teria acreditado piamente nessa história e agora cheirou-me de imediato a esturro...

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    1. fico é parva com o barulho à volta disto. a malta parece não ter o que fazer

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  2. O que vale é que agora se criam grupos no Facebook por tudo e por nada... Grupo anti unhas partidas, grupo das pessoas que são contra as camisolas vermelhas...

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  3. A proposito do 2ª paragrafo do teu post, hoje na RTP1 vai haver um programa sobre este tema nos prós e contras, curioso. :)

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  4. Gostava de ver, mas duvido que consiga :)

    Um beijinho

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