Há uns bons 25 anos, uma das coisas que me fazia mais feliz era dizerem-me que me achavam parecida com a minha avó Silvina.
Sabia que era mentira, que puxei ao lado do pai, mas delirava com a comparação.
Um quarto de século passou, o Amor que sinto pela avó Silvina é o mesmo ou maior mas já não acho piada à comparação de outrora.
Aos 35 anos, ouvir dizer que as nossas mãos são parecidas com a da nossa avó (que tem 79) não soa lá muito bem, especialmente se a comparação é feita com a objectividade que só aos 4 anos se consegue ter.
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Observadora, essa garota!
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