Se eu fosse uma verdadeira profissional, estaria a aproveitar estes dias de férias para ler o novo Código de Processo Civil que entra em vigor a 1 de Setembro.
Como não o sou, e ando a precisar de descansar o neurónio, deliciei-me a ler um belo, e cândido, romance de cordel da Colecção Côr de Rosa, especialmente dedicado às senhoras brasileiras (segundo informação da capa).
Abri o livro por piada, já que se trata de uma verdadeira relíquia. A edição é de 1939 e pertenceu à minha bisavó Maria José, grande apreciadora deste género literário. A autora é Courths-Mahler, uma alemã nascida no final do século XIX.
Para descrever o estilo, posso comparar este romance com os da Harlequin (confesso que já li dois ou três, há muitoooooos anos), só que sem malícia.
"Ninon não compreendia que o próprio facto de procurar convencer-se da sinceridade do seu amor demonstrava a sua fragilidade".
E assim vou passando alguns dos meus momentos livres destas férias das quais tanto estava a necessitar.
Fazes bem em ler outras coisas, terá tempo para ler o novo Código do processo Civil, quando voltares ao trabalho.
ResponderEliminarPois, o problema é que quando regressar ao trabalho não vou ter tempo para ler o código. Oh vida :)
EliminarEu cá tenho que escolher entre o livro de matemática e o código da estrada. Preferia mil vezes ler um romance de cordel, daqueles que assassinam um neurónio de cada vez que se abre o livro :)
ResponderEliminarÀs vezes é preciso assassinar o neurónio para ver se nascem outros novos :)
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