quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

A maleita da Leonor

Como mãe, não posso deixar de ficar preocupada com o facto de a minha mais velha estar doente, especialmente porque terminou um antibiótico há pouco mais de uma semana.

Mas aparentemente não passará daquelas viroses parvas. E digo aparentemente porque ninguém diria que a rapariga está doente ao ver como trata os avós que vieram do Porto, numa manhã, de chuva forte, para ficar com ela.

Ao acordar,  e perceber que eu iria trabalhar, deu-lhe uma daquelas venetas fortes e começou a gritar para os avós se irem embora e que não queria ali ninguém.

A coisa foi ao ponto de eu nem ter vindo a casa à hora do almoço, pois tinha a certeza que só iria desestabilizar a enferma.

Ao que sei passou parte do dia amuada e outra parte a querer bater à avó.

À  noite quando se apercebeu que os avós iriam dormir cá em casa, para ficarem hoje com ela, não esteve com meias medidas e pegou no seu telemóvel imaginário para ligar aos ladrões e ordenar-lhes que fossem a casa dos avós "roubar tudo".

Um doce, esta netinha.

Não fossem os 38,6º graus de febre que a cachopa tinha mesmo antes de dormir e eu julgaria ter sonhado com a virose.

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