terça-feira, 5 de agosto de 2014

Ainda, e sempre, o drama do calçado

Como sabem, as minhas manhãs têm sido agitadas pela extrema sensibilidade que as minhas crias têm nos pés, que as faz queixar-se de tudo quanto seja calçado.


As birras têm sido terríveis.


Para acabar com elas (as birras, entenda-se) já me disseram para as deixar ir descalças (a Tita já esteve quase, mas teve a sorte de o meu coração ter amolecido estava ela a meio das escadas); ou para as deixar ir, em pleno Verão, com as botas de pêlo.


Embora aprecie muito todas as tentativas de resolver este problema, o mais perto que estive de o conseguir foi ontem, dia em que a Tita resolveu empoleirar-se, sem meias, numas sapatilhas super quentes.


Sempre pensei que se ia arrepender rapidamente, e tratei de levar umas crocs para o infantário.


O certo é que andou o dia todo de sapatilhas o dia todo e hoje escolheu-as novamente.


Palavra de honra que, apesar daquilo me fazer confusão (não aguento calçado quente) fiquei aliviada só de saber que, pelo menos ela, não gritaria à conta do calçado.


Devia era ter desconfiado, ao ver que estava a ser tão fácil.


Tudo corria bem, até o papá ficar escandalizado por ver que as sapatilhas não condiziam com o vestido e dizer que EU (tudo eu,tudo eu), ao saber que a madame ia querer calçar as sapatilhas devia ter escolhido uma roupa mais própria.


Foi por pouco que não o fuzilei com os olhos.


A rapariga lá foi de sapatilhas (o preto nunca copromete), sem meias e com um lindo vestido rodado e florido.


Temos pena se as sapatilhas não condizem com o vestido. Pelo menos preservei um pouco o neurónio.


PS


Já agora aproveito para relembrar que, muito raramente, sou responsável pela escolha do look (completo) das cachopas.

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