Depois do Fernando Tordo, eis que a Maria João Pires amuou e decidiu rumar ao Brasil mas não, sem antes, renunciar à nacionalidade portuguesa.
Creio que a ameaça já era antiga mas pelos vistos não terá amedrontado aqueles que, a seu ver, tinham a obrigação de financiar o projecto.
Sem colocar em causa o seu enorme mérito profissional, não deixam de me irritar notícias como esta.
Gostaria de saber a que propósito é que há profissionais se arrogam o direito de determinar que o Estado tem a obrigação de financiar aquilo que querem fazer, sem qualquer outro critério a sustentar a decisão para além do nome do autor.
Enfim. Ocorre-me uma imagem neste momento. A dos ratinhos a abandonar navios. E tenho pena, mas isso sou eu que me orgulho de ser portuguesa. Talvez por não ser ninguém.
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