sábado, 16 de abril de 2016

Pegadas na Areia (porque nada, mesmo nada, acontece por acaso)

Já aqui falei várias vezes sobre o quanto me diz o poema "Pegadas na Areia", o mesmo que deu origem ao livro que me acompanhou na 1.ª sessao de quimio, conforme conto NESTE post.


Hoje voltei a cruzar-me com o poema, de forma muito bonita, através de um postal em forma de pegada.


Enquanto o comprava, pensei que seria bonito dá-lo ao primeiro desconhecido com quem me cruzasse na rua. Quem sabe precisasse de ler aquelas palavras. Entretanto achei melhor nao o fazer, com receio que a pessoa me achasse louca ou confundisse com uma Testemunha de Jeová.


Segui o meu caminho, o que incluiu subir 4 andares (que parecem 8) de um prédio. Ao descer as escadas, qual nao foi o meu espanto quando me deparei com o postal (aquele mesmo que tinha comprado) caído no chao.


Coincidencia? Nao creio.


Pelos vistos era eu que estava a precisar da mensagem.

4 comentários:

  1. Cara Susana, uma delícia de partilha.
    Em boa verdade, é nos momentos em que mais "carregamos os outros" que no sentimos "carregados por alguém". Engraçado como a dádiva, plena e gratuita, do tempo, do conhecimento, do calor, se podem transformar em levitações. Ficamos leves, leves, leves... Simultaneamente cheios! De tudo.
    Dar, é a palavra chave.
    Porque nunca, mesmo NUNCA, sabemos quando somos nós a precisar.
    E sim, acredito na piamente na frase "a vida é como um espelho. Se lhe sorrires, ela sorrir-te-á de volta" ;)

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    1. Também acredito nisso. Fizeste-me sorrir ao lembrar uma frase de que gostava muito de ler na adolescência (quando escrevia os tais poemas de que falávamos hoje). Sorri, sorri sempre. Mesmo que seja um sorriso triste. Porque mais triste que um sorriso triste é a tristeza de não saber sorrir.

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  2. Talvez goste desta música... :)

    https://www.letras.com/maresia/962123/

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    1. Gosto sim. Muito, muito obrigada. Acabo de receber um grande presente :)

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Obrigada por dar vida a este blog.

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