Vejo em mim tantos eus
quantos aqueles com que me cruzo
A quem me moldo, por Amor ou cortesia.
De todos acolho outros eus que faço meus
A todos dou o eu que preservo em mim.
Sou uma só na rectidão dos princípios, construídos a pulso
Na tentativa de me manter diferente na diversidade dos eus,
E sempre que me procuro,
Vejo-me criança levada pela mão.
Presa às raízes de onde brotei
Sou os outros eus sem deixar o eu em que nasci.
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