domingo, 30 de julho de 2017

Advogados acautelem-se, o Ross anda por aí

Há dias falei na discussão que começa a intensificar-se sobre a possibilidade de começar a tributar os robots e houve quem pensasse que estava a brincar. A verdade é que não são só as actividades fabris que estão cada vez mais automatizadas. Os robots já chegaram à advocacia. O primeiro colega advogado chama-se Ross e foi criado pela IBM. Nos EUA já tratou muitos processos de contra-ordenações rodoviárias (se não estou em erro), substituindo-se a uns quantos advogados de carne e osso. A automatização é uma realidade e não há forma de a evitar. Teremos, pois, de nos adaptar aos novos tempos. É algo inquietante para a sociedade mas há que ter em mente aquela que continua a ser a realidade. São os humanos que criam, parametrizam e fazem manutenção dos robots. Apesar de já se falar na alma dos nossos amigos metálicos, por enquanto mantemos o monopólio da criatividade. Há-de haver espaço para coabitarmos todos em harmonia na nossa complementaridade.

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