O texto é longo, mas merece ser lido e meditado. Transcrevo a parte que mais me tocou e perceberão porquê pois não me canso de bater na tecla relativa à necessidade de conseguir retirar algo bom do mal que nos acontece, sendo que essa bênção aproveita a todos. Quer a quem superou, não sem cicatrizes certamente, como a quem ainda está à procura de superar.
"A minha advogada disse-me que tínhamos de recorrer. Eu não tinha vontade — afinal, ainda estava a pagar — e disse que não, estava farta. Tinha de seguir com a minha vida, já tinha passado demasiado tempo.
Mas ela insistiu. Insistiu porque se fosse em frente estaria a abrir um precedente legal. Se ganhasse, esta lei teria de ser mudada. Falei com uma amiga que também era advogada em França e que me disse que eu era a primeira no país numa situação destas. E pedia-me para fazê-lo porque outra pessoa podia precisar desta alteração.
Foi aí que a minha história mudou. Deixou de ser sobre mim e passou a ser sobre ajudar alguém. E foi aí que também a minha mente se alterou. Por causa desse recurso, fui chamada novamente
Podem ler a entrevista AQUI
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