Hoje fiquei, novamente, parada na ponte do Freixo.
Começa a ser recorrente, só que desta vez foi por causa do trânsito. Motivo bem diferente daquele que se tornou motivo de chacota para toda a vida de duas Susanas.
Um belo dia, lá iam a Susaninha e a Suzzzz (assim baptizadas pela nossa amiga V) para o Porto, no carro da Suzzz. À saída de Aveiro, o carro começa a tremer e diz a Suzzz "Este carro está mesmo velho. Olha para as minhas mãos". E lá estavam as mãos da Suzzz a tremer no volante, por efeito dos tremeliques do carro.
E diz a Susaninha, "já ontem senti qualquer coisa".
E ríamos, ríamos.
Fomos indo, até que, em plena ponte do Freixo, os tremeliques passam a solavancos e a Suzzz só teve tempo de encostar à direita.
Saímos do carro e lá estava a origem da "velhice" do carro. Um pneu completamente desfeito (fiquei a saber que os pneus têm uma malha metálica no interior).
Como é fácil de imaginar, nenhuma das duas sabia mudar pneus. A mim, o meu pai sempre disse que não valia a pena ensinar porque não iria ter força para desapertar os parafusos. Como ainda é do bom tempo, o meu pai acreditava que, em caso de necessidade, bastaria pedir ajuda a quem passasse.
Pois, pois. Não faltavam carros a passar. Alguns cheios de gajos. O problema é que se limitavam a mandar umas bocas e nem abrandavam, os camelos.
E lá estávamos nós, em plena ponte do Freixo, mortinhas de riso mas, desta vez, por causa dos nervos.
Como ninguém fazia o favor de parar, ligamos para a assistência em viagem. "Desculpe, tive um furo num pneu...". Resposta do outro lado. "E?".
Resultado, tivemos mesmo de esperar que uma alma caridosa parasse. Claro que havia de tudo naquela mala do carro, menos o macaco. Também, para quê se não o sabíamos usar.
Uma risota.
Confirmei, naquela tarde, uma das dúvidas que tinha que era a de saber se seria capaz de identificar um furo no pneu. Não sabia.
Felizmente não aconteceu o mesmo com uma dúvida "similar", a de identificar as primeiras contracções. Essas identifiquei-as e bem. Foi uma sorte, senão era ver o Nelson, atarantado, no meio da casa à procura de uma tesoura para cortar o cordão umbilical da Leonor.
Havia de ser bonito.
Um beijinho minha querida Suzzz e rápidas melhoras para esse "santo" que te atura.
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olha, dps de 1 dia dakeles, nunca imaginei ke terminasse a rir desenfreadamente. Foi maravilhoso!só te eskeceste das rajadas de vento, ke kuase nos levavam de rastos( sobretudo a ti), tal era velocidade e a tangente dos carros ke passavam por nos! 1 beijinho ca de dentro para ti,e obrigada por te lembrares de nós! adoro-te. suzzzzzzzzzzzz
ResponderEliminarsó um esclarecimento? este acontecimento foi quando andávamos no curso na Portucalense?
ResponderEliminarbj
Foi num dia em que íamos para as aulas, sim. mas íamos tão cedo que chegamos quase a horas.
ResponderEliminarFoi uma cena hilariante.
"V" de Vanda e de vitória ;-)
ResponderEliminar"V" de Vanda, Vitória, Valente ...
ResponderEliminarFala quem sabe e mais tens medo de agulhas, olha se não tivesses.
Beijinhos