domingo, 27 de maio de 2012

São mais calminhas, as meninas

Acho piada às teorias generalistas tipo "as meninas são mais calminhas". Até pode ser verdade, mas, como quase sempre, razão tem o povo ao dizer que não há regra sem excepção. E cá em casa, quis o destino, que me viessem parar duas excepções. A Maria Leonor voltou à fase Rambo. Quando desobedemos a sua alteza real, aí vai molho. Em casa recorre às caneladas e no infantário à chapadona. Para proteger a integridade física dos amiguinhos, a educadora senta-a sempre nas pontas, ligeiramente afastada, de modo que que a sua delicada mãozinha não chegue à cara de quem teve o azar de ficar ao lado. Já a Maria Benedita recorre à sua vozinha maviosa, unhas aguçadas e dentes que parecem estiletes para mostrar a sua posição, sempre contrária à nossa, naturalmente. Com a rebeldia própria da idade e de quem ainda não tem medo da vida, gosta de se atirar para o chão a espernear. Por acaso tem tido sorte, há sempre uma mão amiga para lhe proteger a nuca. Esta veneta das minhas meninas leva-me a crer que não é só aquilo que a mãe faz durante a gravidez que pode influenciar os bebés. Os gostos de adolecência, pelos vistos, determinam muita coisa. Por isso, meninas que possam estar a ler, pensem bem nos filmes que escolhem ver. Se tiverem o Schwarzenegger, Dolph Lundgren, Stallone (e afins) inflirão uenciar o vosso futuro, mais do que imaginam.

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